Cerca de sete a cada dez brasileiros acreditam que os preços dos produtos nos supermercados ficaram mais caros durante o terceiro mandato do presidente Lula.
Cerca de sete a cada dez brasileiros acreditam que os preços dos produtos nos supermercados ficaram mais caros durante o terceiro mandato do presidente Lula. É isso o que mostra um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado neste sábado (18).
A pesquisa revela que 65,7% dos entrevistados responderam que os preços subiram depois que o presidente Lula voltou a governar o Brasil. Trata-se do maior percentual registrado em um ano. Em janeiro de 2024, a percepção de aumento de preços era de 48,4%. Já em julho do ano passado, 52,4% sentiam a inflação pior.
O instituto ouviu 2.018 eleitores dos 26 estados, além do Distrito Federal. A consulta aconteceu entre os dias 7 e 10 de janeiro de 2025.
Apenas dois a cada dez brasileiros afirmaram que os preços “ficaram como estavam” na nova gestão do petista, enquanto um a cada dez afirmou que os valores “diminuíram”.
A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Em 2024, o aumento de preços no país, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou acima da meta estipulada pelo governo federal. O indicador fechou em 4,83%, enquanto a meta era de 3% e o limite máximo estipulado era de 4,5%.
Dados de IBGE, que faz a medição mensal da inflação, mostram que o grupo de “Alimentos e Bebidas” teve um aumento de preços ainda maior, de 7,69% no ano, com destaque para carnes (20,84%), café moído (39,60%) e leite (18,83%).
A pergunta feita pelos entrevistadores foi a seguinte:
"Pelo que o(a) Sr(a). sabe ou pôde perceber, depois que o presidente Lula voltou a governar o Brasil, os preços dos produtos no supermercado aumentaram, diminuíram ou ficaram como estavam?"
Ao longo dos meses de 2024, o percentual de brasileiros que acreditavam que os preços haviam abaixado diminuiu. Em janeiro de 2024, o número representava 27,1% e em 2025, caiu para 11,6%.
O mesmo aconteceu com o que disseram que os valores "ficaram como estavam": de 22,1% no mesmo período do ano passado para 20,6% em janeiro deste ano.
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