6,5 milhões de testes rápidos para dengue serão distribuídos de graça
Pela primeira fez o Ministério da Saúde vai distribuir 6,5 milhões de testes rápidos para dengue.
Por Em Sergipe 24/01/2025 às 22:17:45 - Atualizado há
Pela primeira fez o Ministério da Saúde vai distribuir 6,5 milhões de testes rápidos para dengue. Todos os estados receberão o insumo que ajuda a detectar mais rapidamente a doença. Para cumprir com esse objetivo o investimento total será deR$ 17,3 milhões.
No último ano o número de casos de dengue aumentou em 400% em relação ao ano anterior, informa o Conselho Federal de Enfermagem. Esse aumento gera preocupação entre a população e o governo. Para ajudar no diagnóstico precoce o Ministério da Saúde vai distribuir 6,5 milhões de testes rápidos para dengue.
O objetivo é chegar a todos os estados, pela primeira vez a pasta envia esse tipo de teste.
Distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para dengue
A ideia é chegar especialmente aos municípios mais distantes e com acesso limitado a serviços laboratoriais.
A distribuição deve começar já na próxima semana, informou o Ministério da Saúde.
Na primeira remessa serão distribuídos 4,5 milhões de testes.
Os dois milhões restantes farão parte de um estoque estratégico, que serão destinado aos municípios que necessitarem de testes adicionais.
Juntamente com os testes, o ministério vai disponibilizar uma nota técnica com orientações aos gestores sobre os critérios de uso.
Diagnóstico laboratorial da dengue
O SUS já possui outros testes, um para identificação do sorotipo e outro de biologia molecular. Em 2024 o Sistema Único de Saúde aumentou em 74,4% o diagnóstico da doença em relação ao ano anterior.
Em 2023, foram feitos 778.422 diagnósticos de dengue em todo o país, já em 2024 o número de casos identificados aumentou para 1.373.536.
“Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue e nem outras arboviroses, como zika e chikungunya”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.