O empresário Elon Musk, líder do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), começou a explorar o uso da tecnologia blockchain (base do bitcoin) no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, de acordo com fontes próximas às discussões.
O empresário Elon Musk, líder do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), começou a explorar o uso da tecnologia blockchain (base do bitcoin) no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, de acordo com fontes próximas às discussões. Essa iniciativa integra os esforços da administração Trump para impulsionar o setor de criptoativos.
O líder do Doge mencionou a possibilidade de utilizar um livro-razão digital como ferramenta para reduzir os custos do governo, de acordo com uma das fontes que pediu anonimato. Entre as aplicações em análise estão o rastreamento de gastos públicos, proteção de dados, pagamentos e gestão de imóveis.
Conforme relatos, representantes do Doge se reuniram com membros de projetos públicos de blockchain para avaliar a eficácia da tecnologia. Até agora, não houve posicionamento oficial da Casa Branca ou do Doge sobre os planos.
A iniciativa de Musk é alinhada ao nome do departamento, uma referência à criptomoeda dogecoin, baseada em blockchain. Recentemente, Trump assinou uma ordem executiva criando um grupo de trabalho sobre ativos digitais, reforçando políticas favoráveis ao setor.
Criado em 20 de janeiro, o Doge tem como objetivo modernizar a tecnologia federal, melhorar a produtividade governamental e propor cortes de gastos até 2026. Antes mesmo da posse de Trump, Musk reuniu cerca de cem voluntários para colaborar nos projetos tecnológicos do departamento.
O blockchain é apenas uma das ferramentas que a equipe de Musk planeja explorar para aumentar a eficiência governamental. A tecnologia tem sido considerada uma forma de registrar transações e proteger dados de forma descentralizada, sem depender de uma autoridade central. Empresas como Walmart já experimentaram blockchains privados, mas enfrentaram entraves em custo e eficiência.
Sam Hammond, economista-chefe da Fundação para a Inovação Americana, apontou que um blockchain interno pode trazer maior segurança e transparência. No entanto, ele questionou se um sistema convencional de banco de dados não seria uma solução mais prática.
Por outro lado, blockchains públicos, como os utilizados pelo bitcoin, apresentam limitações para uso governamental devido à falta de controle sobre os dados inseridos. Ainda assim, instituições como BlackRock e o Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia têm adotado essa tecnologia em alguns de seus processos.
Se o Doge avançar com o blockchain, será considerado um passo inédito e de grande impacto na administração pública americana.
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