Os Estados Unidos precisam formular uma política sobre como acabar com o conflito na Ucrânia e qual papel o país desempenhará para isso, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, nesta quinta-feira (6).
Os Estados Unidos precisam formular uma política sobre como acabar com o conflito na Ucrânia e qual papel o país desempenhará para isso, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, nesta quinta-feira (6).
Ela pontuou que o governo de Vladimir Putin baseará sua própria posição em etapas específicas e ações dos EUA.
Zakharova afirmou que a Rússia ouviu muitas declarações dos Estados Unidos sobre o assunto, mas que, por enquanto, não há clareza sobre o que exatamente os americanos preveem para um acordo para o fim da guerra.
Segundo a agência de notícias estatal russa RIA, um legislador sênior russo destacou que os preparativos para uma reunião entre Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump, estão em “estágio avançado”.
Trump e Putin não se falaram por telefone desde a posse do republicano, de acordo com declarações públicas de autoridades de ambos os lados.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin.
Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.
Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.
As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.
O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.
A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.
O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.
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