Um lutador da PFL (Liga Profissional de Lutadores) foi suspenso pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) após fumar vape contaminado por esteroides. Lutador da Nova Zelândia, Jay Jay Wilson tem 27 anos e recebeu a punição após testar positivo para substância presente em esteroides em teste realizado em abril de 2024.
Em comunicado divulgado na última quinta-feira (20/2), a USADA informou que o atleta havia sido suspenso com pena reduzida após comprovar que entrou em contato com a substância através do cigarro eletrônico contaminado.
“Durante a investigação da USADA sobre seu caso, Wilson, que foi totalmente cooperativo, identificou que ele compartilhou uma caneta vape com um amigo que havia usado metenolona oralmente pouco antes de usar a caneta vape”, informou a agência em comunicado oficial.
Ao concluir que a alegação do lutador sobre o vape contaminado era concreta, a USADA reduziu a pena de Wilson para três meses de suspensão. Como o lutador estava proibido de luta entre o período da confirmação do teste e o anúncio da sanção, a pena já foi considerada como cumprida.
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Confira o comunicado oficial da USADA:
A USADA anunciou hoje (20/2) que Jay Jay Wilson, de Palm Beach Gardens, Flórida, aceitou uma sanção de três meses por uma violação da política antidoping da Liga Profissional de Lutadores (PFL).
Wilson, 27, testou positivo para metenolona e seu metabólito 3?-hidroxi-1-metileno-5?-androstan-17-ona como resultado de uma amostra fora da competição coletada em 1º de abril de 2024. A metenolona é uma substância não especificada na classe de agentes anabolizantes e é proibida em todos os momentos pela Política Antidoping (ADP) da PFL e pela Lista Proibida da PFL.
Durante a investigação da USADA sobre seu caso, Wilson, que foi totalmente cooperativo, identificou que ele compartilhou uma caneta vape com um amigo que havia usado metenolona oralmente pouco antes de usar a caneta vape, mas o caso segue em discordância da jurisdição da USADA.
A USADA recebeu evidências corroborantes do uso de metenolona pelo amigo e então trabalhou com um laboratório independente credenciado pela WADA e coordenou com especialistas para confirmar a plausibilidade científica dessa via de administração por meio de um estudo detalhado de administração de metenolona, ??onde amostras de fluido oral foram coletadas e analisadas, o que levou vários meses para ser concluído.
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