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Donald Trump

Aliados de Trump pressionam Zelensky a mudar abordagem ou renunciar

Aliados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, passaram a pressionar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a mudar sua posição sobre a guerra com a Rússia ou a se afastar, aumentando ainda mais a tensão com o líder ucraniano.


Aliados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, passaram a pressionar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a mudar sua posição sobre a guerra com a Rússia ou a se afastar, aumentando ainda mais a tensão com o líder ucraniano.

Por outro lado, líderes europeus deram uma demonstração de apoio a Zelensky em uma reunião em Londres neste domingo (2), com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, pedindo a seus colegas que intensificassem seus esforços de defesa, apenas dois dias depois de Trump e o vice-presidente JD Vance entrarem em conflito com Zelensky no Salão Oval, estimulando-o a sair mais cedo sem assinar um acordo planejado de minerais.

A discussão surpreendeu líderes ao redor do mundo e levantou questões sobre a próxima fase da guerra, que a Rússia começou ao invadir a Ucrânia há três anos, e os esforços de Trump para encerrá-la.

Zelensky argumentou na reunião que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não honrou um acordo de cessar-fogo de 2019 e o descreveu como um assassino e um terrorista.

O conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, disse que não estava claro para o governo que Zelensky estava pronto para negociar o fim da guerra. Waltz ressaltou o objetivo de Trump é uma paz permanente entre Moscou e Kiev envolvendo concessões territoriais em troca de garantias de segurança lideradas pela Europa.

Questionado se Trump queria que Zelensky renunciasse, Waltz disse ao programa “State of the Union” da CNN: “Precisamos de um líder que possa lidar conosco, eventualmente lidar com os russos e acabar com esta guerra.”

“Se ficar claro que as motivações pessoais ou políticas do presidente Zelenskiy divergem do fim dos combates em seu país, então acho que temos um problema real em nossas mãos”, acrescentou Waltz.

O senador Lindsey Graham da Carolina do Sul, um dos principais aliados de Trump e também um defensor da Ucrânia, questionou se os Estados Unidos ainda poderiam trabalhar com Zelensky após o confronto na Casa Branca em comentários a repórteres na sexta-feira (28).

O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, emitiu uma mensagem semelhante no domingo.

“Algo precisa mudar. Ou ele precisa cair em si e voltar à mesa em gratidão, ou outra pessoa precisa liderar o país para fazer isso”, disse o principal republicano do Congresso ao programa “Meet the Press” da NBC, referindo-se a Zelenskiy.

“Eu gostaria de ver Putin derrotado, francamente. Ele é um adversário dos Estados Unidos. Mas neste conflito, temos que pôr fim a esta guerra.”

“Absolutamente vergonhoso”

O senador americano Bernie Sanders, um independente de Vermont alinhado aos democratas, rejeitou sugestões de que Zelensky deveria renunciar.

“Eu acho que é uma sugestão horrível. Zelensky está liderando um país, tentando defender a democracia contra um ditador autoritário, Putin, que invadiu seu país”, disse Sanders no “Meet the Press”. O senador republicano americano James Lankford, de Oklahoma, disse no mesmo programa que não concordava com os pedidos de renúncia de Zelensky.

Os democratas expressaram desgosto com o teor da reunião de Trump com o líder ucraniano.

O senador americano Chris Murphy, de Connecticut, criticou duramente a Casa Branca por se aproximar mais da Rússia do que de outras democracias.

“É absolutamente vergonhoso o que está acontecendo agora. A Casa Branca se tornou um braço do Kremlin”, disse ele no programa “State of the Union” da CNN. “Todo o pretexto para essa reunião… foi uma tentativa de reescrever a história para assinar um acordo com Putin que entrega a Ucrânia a ele. Isso é desastroso para a segurança nacional dos EUA.”

Waltz chamou de “absolutamente falso” que a reunião no Salão Oval foi uma emboscada, e o governo Trump colocou o ônus sobre os ucranianos para mudar sua posição.

“Estaremos prontos para nos engajar novamente quando eles estiverem prontos para fazer a paz”, disse o secretário de Estado Marco Rubio no programa “This Week” da ABC. Ele disse que não falou com Zelenskiy ou com o ministro das Relações Exteriores ucraniano Andrii Sybiha desde a reunião de sexta-feira.

“Ninguém aqui está dizendo que Vladimir Putin vai ganhar o Prêmio Nobel da Paz este ano”, disse Rubio, enquanto argumentava que negociações com Moscou eram necessárias. “Você não vai trazê-los para a mesa se estiver chamando-os de nomes, se estiver sendo antagônico.”

A democrata Amy Klobuchar, senadora dos EUA por Minnesota, disse no “This Week” que estava “chocada” com o confronto no Salão Oval e que se encontrou com Zelenskiy antes de ele ir para a Casa Branca na sexta-feira.

“Ainda há uma abertura aqui” para um acordo de paz, ela disse.

CNN Brasil

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