Governo lança plataforma para consulta do dinheiro esquecido em importante benefício trabalhista

O Governo Federal disponibilizou uma nova plataforma para consulta e resgate de dinheiro esquecido no antigo Fundo PIS/PASEP. Trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos que atuaram entre 1971 e 1988 podem verificar se têm valores a receber.

Além dos titulares, os herdeiros também podem acessar uma plataforma para consultar e solicitar o saque do dinheiro esquecido. O objetivo é facilitar o resgate desses recursos que ficaram parados por décadas.

O Ministério da Fazenda lançou uma ferramenta que facilita a consulta e o resgate de dinheiro esquecido do Fundo PIS/PASEP. O modelo é semelhante ao Sistema de Valores a Receber, do Banco Central, que permite verificar saldos esquecidos em contas bancárias.

O acesso ao dinheiro esquecido pode ser feito pelo site oficial do governo: repiscidadao.fazenda.gov.br. A plataforma foi desenvolvida para agilizar o processo e garantir que os valores sejam recuperados com mais facilidade.

Como fazer o saque do dinheiro esquecido?

Nova regra do PIS/PASEP 2025 exclui milhares de brasileiros do próximo calendário de pagamento

O governo Lula enviou ao Congresso uma PEC que propõe, a partir de 2026, limitar o PIS/PASEP às pessoas que recebem menos de dois salários mínimos. Confira! X

Nova regra do PIS/PASEP 2025 exclui milhares de brasileiros do próximo calendário de pagamento

Confira!

Para verificar se há dinheiro esquecido no Fundo PIS/PASEP, o contribuinte deve acessar o site ou o aplicativo do FGTS. O login é feito com uma conta Gov.br, que precisa ter nível prata ou ouro para garantir a segurança do acesso.

Caso haja dinheiro esquecido disponível, o sistema indicará o valor e fornecerá instruções sobre como solicitar o saque. O processo é simples e pode ser feito de forma totalmente digital. Os repasses do dinheiro esquecidos terão início em 28 de março, com a possibilidade de transferência direta para a conta cadastrada.

O montante varia conforme o período de trabalho entre 1971 e 1988 e as remunerações recebidas na época. De acordo com estimativas do Ministério da Fazenda, cada beneficiário pode ter, em média, R$ 2,8 mil para sacar. Esse valor corresponde às cotas do fundo PIS/Pasep, agora integradas ao FGTS.