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Produtores de Iwájú celebram estreia de animação africana no Disney+

Iwájú, nova animação original do Disney+, estreia nesta quarta-feira (10/3) na plataforma de streaming.

Por Em Sergipe

10/04/2024 às 03:34:59 - Atualizado há
Foto: Metrópoles

Iwájú, nova animação original do Disney+, estreia nesta quarta-feira (10/3) na plataforma de streaming. A produção é ambientada em Lagos, uma cidade da Nigéria que é representada de forma futurística.

A história da série, construída pelo diretor Olufikayo Ziki Adeola, pelo designer de produção Hamid Ibrahim e pelo consultor cultural Toluwalakin Olowofoyeku, acompanha Tola, uma jovem da próspera ilha, e Kole, um autodidata expert em tecnologia, enquanto descobrem os segredos e perigos escondidos em seus diferentes mundos.

Em entrevista ao Metrópoles, o diretor da série explicou as inspirações para a produção do Disney+. “Eu acredito que, antes de tudo, a história surgiu de experiências pessoais que eu vivi em Lagos. A autenticidade foi um pilar para a nossa expressão criativa. Nós queríamos contar uma história balanceada e mostrar todas as coisas bonitas que temos em Lagos, porque não existem muitas histórias como essa, mas sem deixar de lado as duras realidades”, afirmou.

IWAJU

Olufikayo Ziki Adeola, Toluwalakin Olofoyeku, and Hamid Ibrahim Emily Shur/Disney

IWÁJÚ

Iwájú, uma série animada original ambientada na futurística Lagos, na Nigéria – um mundo repleto de elementos visuais únicos e avanços tecnológicos inspirados no espírito de Lagos. Entre eles está Otin, um lagarto robótico de alta tecnologia com capacidades poderosas. Disney

IWÁJÚ

Esta emocionante história de maioridade segue Tola e sua melhor amiga Kole. Os cineastas de Kugali Olufikayo Ziki Adeola, Hamid Ibrahim e Toluwalakin Olowofoyeku levam os espectadores a uma viagem única ao mundo de "Iwájú", repleto de elementos visuais únicos e avanços tecnológicos inspirados no espírito de Lagos. Disney

IWÁJÚ

Tola é uma garota curiosa e teimosa que está ansiosa para aprender mais sobre o mundo ao seu redor. Disney

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Em seguida, Olufikayo Ziki Adeola contou o que revela mostrar ao resto do mundo com a série Iwájú. “A razão de ser importante contar essa história é por conta da compreensão de raça. Em uma escala global, as pessoas não veem muito da cultura africana. Quando as pessoas assistirem a série, terão a chance de se sentir na pele de um nigeriano. Queremos que as pessoas tenham a oportunidade de viver e ver a variedade de experiências nigerianas.”

Iwájú apresenta um futuro moderno

A produção e a criatividade em imaginar uma Lagos futurística passou pelo designer de produção Hamid Ibrahim. Ao definir a experiência como “interessante e divertida”, ele explicou os conceitos utilizados na série e afirmou que tudo tem um motivo para estar presente nos episódios.

“Assistindo a série, você percebe algumas coisas exageradas ou soluções futurísticas para problemas de Lagos, mas nada fora de contexto”, iniciou. O designer também aproveitou para exemplificar a fala com um exemplo concreto da produção.

“Em vários filmes futurísticos, temos carros voadores. Na maiora deles, não tem uma razão real para esses carros existirem. Em Iwájú, colocamos carros voadores porque Lagos tem um dos piores trânsitos do mundo. É uma trânsito tão ruim que se você fosse rico o suficiente e tivesse a possibilidade, pensaria e arranjaria uma forma de voar sobre os carros. Por isso temos carros voadores”, pontuou.

Com uma beleza exuberante e diferenciada, a animação têm um enredo interessante e realmente conquista visualmente. Para o diretor Ziki, esse foi o grande trunfo de Iwájú.

“Essa é uma série para as pessoas aproveitarem, se divertirem e usarem de escape para um novo mundo. Nós tentamos nos divertir o máximo possível criando elementos divertidos de ficção científica, especialmente com a história definida. Acredito que foi onde tivemos a maior escala de liberdade na produção.”

Iwájú e a representação cultural

Para a representação real de uma Lagos futurística, o trabalho do consultor cultural Toluwalakin Olowofoyeku foi essencial. Segundo ele, o incentivo da Disney foi essencial para uma produção bonita e divertida.

“Eu sempre dou o crédito para o Estúdio de Animações da Disney, porque eles queriam essa história. Eles queriam ser autênticos e isso nos permitiu trabalhar bem, porque eles nos deram força para contar a história da nossa forma”, conta.

Fonte: Metrópoles
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