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Passagrana mistura crime, amizade e humor em heist à brasileira

Quatro amigos de infância, cansados de pequenos furtos, encaram uma oportunidade de um golpe ousado que pode trazer muito dinheiro.

Por Em Sergipe

19/09/2024 às 03:04:16 - Atualizado há

Quatro amigos de infância, cansados de pequenos furtos, encaram uma oportunidade de um golpe ousado que pode trazer muito dinheiro. O problema é que o grupo acaba se envolvendo com a gangue de um policial corrupto. Esta é a sinopse do filme Passagrana, que está nos cinemas de todo o Brasil.

A obra procura popularizar a produção no cinema brasileiro do gênero heist, cujo enredo foca no planejamento e execução de roubos complexos. Tanto que o diretor e roteirista Ravel Cabral revela que o pontapé inicial para a produção do longa foi imaginar como grandes crimes podem ser concretizados na realidade do Brasil, sem os mesmos investimentos das histórias de Hollywood.

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"Essa história estava brotando na minha cabeça e eu precisava escrevê-la. São pouquíssimos os filmes deste gênero no Brasil, acho que somos os primeiros", afirma o diretor.

Outra característica do heist é o humor sutil. "Para os personagens, aquela situação não tem graça nenhuma. A graça está no olhar do espectador que vê a situação crescendo", explica Ravel.

O filme é produzido por Intro Pictures, com co-produção da Star Original Productions.

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Divulgação/ Star+2 de 2

Passagrana chega aos cinemas em setembro

Divulgação

O ator Juan Queiroz, que vive o Linguinha, completa que o filme é "engraçado" por conta da maneira que os protagonistas lidam com as situações. "Esse cômico, muitas vezes, não vem dos personagens. Vem do corte de cena ou da montagem", comenta.

Wenry Bueno, que dá vida a Alãodelom, concorda: "A primeira regra para uma coisa cômica é não fazer graça. A graça está para quem está assistindo. Se você cai neste lugar, é uma auto rasteira".

Já Wesley Guimarães, que interpreta o Zoinhu, afirma que a direção de Ravel ajudou a entender as relações entre os protagonistas e dar este tom para a obra. "Corria o risco de ficar caricato. Os ensaios fizeram a gente entender a musicalidade das relações", afirma.

"É uma história pesada, que pode fazer a pessoa perder a vida, mas é pensada de uma forma tão leve que você se diverte", completa Wesley.

O diretor Ravel acrescenta que o gênero heist guiou a escolha do elenco, já que precisava que fossem atores capazes de expressar tanto a tensão quanto o humor, sem deixar os personagens caricatos. Além dos entrevistados, o filme ainda conta com Elzio Vieira, Irene Ravache, Carol Castro, Marco Luque, Giovanna Grigio, entre outros atores.

Amizade

Mais do que uma história sobre crime, Passagrana aborda a amizade entre os protagonistas. Os personagens Zoinhu, Linguinha, Mãodelo e Alãodelom têm características únicas e complementarem, como se eles fossem “uma pessoa só”, afirma Wesley.

Aliás, é este fator que ajuda o núcleo a encontrar uma solução para confusão. O elenco lembra que o grupo não usa armas para o crime. “Somente a espertize e intelência. Um é a logistica, o outro é intuitivo, o outro conversa, o outro é o olho que tudo vê. Eles resolvem da forma dele”, afirma Wenry.

A amizade ultrapassou as telas de cinema e o quarteto de protagonistas se consideram amigos. Muito dessa relação se deu por que os atores moraram juntos durante as gravações. Na época, o quarto do Wesley se tornou a “base” dos atores. Após o fim das filmagens, a casa dele se transformou neste ponto de encontro.

"A gente não sabe o que veio primeiro: amizade dos personagens ou a nossa", conta Juan.

Aliás, após as gravações, o elenco foi à casa de Juan em Minas Gerais e conheceram a família dele. "Wesley está combinando de assistir um jogo de futebol com meu pai. Eles viraram amigos dos meus pais", revelou o ator.

Sinopse

“Em Passagrana Zoinhu (Wesley Guimarães), Linguinha (Juan Queiroz), Mãodelo (Elzio Vieira) e Alãodelom (Wenry Bueno), são amigos desde crianças que se viram como podem, fazendo pequenos golpes para pagar as contas e o pão de cada dia.

Porém, isso preocupa Zoinhu, já que o grupo corre o risco todos os dias de serem presos pelos crimes que cometem. Para ele, se está difícil agora, tudo pode complicar na cadeia.

A paz definitiva pode estar próxima, já que surge uma oportunidade de um golpe ousado que pode trazer muito dinheiro, mas também requer bastante planejamento. Ao aceitá-lo, mal sabiam eles que se envolveriam com a gangue de Britto, um policial corrupto, que começa uma busca implacável atrás de quem arruinou o seu esquema”

 

Fonte: Metrópoles
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