Economia Faixa de Gaza

Reconstrução de casas bombardeadas em Gaza pode levar 80 anos, diz ONU

A reconstrução de casas na Faixa de Gaza pode se arrastar até o próximo século se o ritmo seguir a tendência de conflitos anteriores, de acordo com um relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira.

Por Em Sergipe

02/05/2024 às 09:26:23 - Atualizado há

A reconstrução de casas na Faixa de Gaza pode se arrastar até o próximo século se o ritmo seguir a tendência de conflitos anteriores, de acordo com um relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira.

Quase sete meses de bombardeios israelenses causaram bilhões de dólares em danos, deixando muitos dos prédios altos de concreto da faixa lotada reduzidos a ruínas, com uma autoridade da ONU referindo-se a uma “paisagem lunar” de destruição.

Dados palestinos mostram que cerca de 80.000 casas foram destruídas em um conflito desencadeado pelos ataques mortais dos combatentes do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro. Os ataques israelenses mataram dezenas de milhares de palestinos.

De acordo com a avaliação, divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Gaza precisa de “aproximadamente 80 anos para restaurar todas as unidades habitacionais totalmente destruídas”.

No entanto, em um cenário de melhor caso, no qual os materiais de construção são entregues cinco vezes mais rápido do que na última crise, em 2021, isso poderia ser feito até 2040, segundo o relatório.

A avaliação do PNUD faz uma série de projeções sobre o impacto socioeconômico da guerra com base na duração do conflito atual, projetando décadas de sofrimento contínuo.

“Níveis sem precedentes de perdas humanas, destruição de capital e aumento acentuado da pobreza em um período tão curto de tempo precipitarão uma grave crise de desenvolvimento que comprometerá o futuro das próximas gerações”, disse o administrador do PNUD, Achim Steiner, em um comunicado.

Em um cenário em que a guerra dura nove meses, a pobreza deve aumentar de 38,8% da população de Gaza no final de 2023 para 60,7%, arrastando uma grande parte da classe média para abaixo da linha da pobreza, segundo o relatório.

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