A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul continua resultando em números assustadores, que refletem a gravidade das enchentes que assolam o estado.
A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul continua resultando em números assustadores, que refletem a gravidade das enchentes que assolam o estado. De acordo com nova atualização do boletim divulgado pela Defesa Civil, nesta quarta-feira (8), o número de mortos chegou a 100.
Há outros 4 óbitos sob investigação. A Defesa Civil informa, ainda, que 128 pessoas estão desaparecidas e há 372 feridos.
Mais cedo, as autoridades já haviam informado que o número de cidades gaúchas atingidas pelo desastre pulou de 401 para 414, de um total de 497 municípios.
De acordo com o boletim, 230,4 mil pessoas estão fora de suas residências. Desse contingente, 66,7 mil estão acolhidas em abrigos e 163,7 mil são consideradas desalojadas (hospedadas em casas de familiares ou amigos).
O Rio Grande do Sul conta com 1,4 milhão de pessoas afetadas, de alguma forma, pela tragédia, de acordo com as autoridades locais.
O nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre, registrou uma queda de 15 centímetros nas últimas 24 horas, de acordo com informações divulgadas no início da manhã pela prefeitura da capital gaúcha e pelo governo do estado.
Por volta das 6h15, uma medição realizada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) apontou que as águas do Guaíba recuaram para 5,12 metros. Trata-se do menor patamar atingido pelo lago desde a tarde do último sábado (4).
Apesar da redução do nível das águas, o Guaíba ainda segue muito acima da chamada cota de inundação, de 3 metros. A maior parte da cidade de Porto Alegre permanece alagada.
O maior nível já alcançado pelo Guaíba foi na manhã de domingo (5), quando as águas bateram 5,33 metros. Até então, o recorde histórico anterior era de 4,76 metros, registrado há mais de 70 anos, na enchente de 1941.
Segundo projeções do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Guaíba deve demorar pelo menos mais 30 dias para voltar ao patamar abaixo dos 3 metros. Em 1941, foram 32 dias para que isso ocorresse.
© 2024 2024 - EmSergipe - Todos os direitos reservados
WhatsApp: 79 99864-4575 - e-mail: [email protected]