A Amazon.com vai lançar uma versão mais conversacional, baseada em inteligência artificial, de sua assistente de voz Alexa ainda este ano, e planeja cobrar uma taxa de assinatura mensal para compensar os custos de tecnologia, afirmou a emissora norte-americana CNBC nesta quarta-feira (22).
Embora a gigante do comércio eletrônico ainda não tenha definido o preço dos novos serviços, uma assinatura da Alexa não será incluída em sua popular oferta anual Amazon Prime, segundo a reportagem, que cita pessoas com conhecimento dos planos da empresa.
A Amazon não quis comentar a reportagem.
A empresa disse em setembro que estava trabalhando em uma versão da Alexa com suporte de IA, em meio à crescente concorrência dos chatbots criados pela OpenAI e pelo Google, da Alphabet.
A empresa reforçou o plano em sua carta anual aos acionistas, publicada no mês passado, dizendo que estava criando aplicativos de IA generativa em seus negócios de consumo, incluindo uma Alexa mais capaz.
A empresa lançou a Alexa em 2014, mas não encontrou um meio consistente de torná-la lucrativa, em vez de levar os compradores ao site da empresa para fazer mais compras.
Enquanto isso, a OpenAI revelou um novo modelo de IA chamado GPT-4o na semana passada, que permite que os usuários falem com o ChatGPT e obtenham respostas em tempo real sem atrasos.
O Google também lançou versões atualizadas de seu chatbot Gemini, bem como melhorias em seu mecanismo de busca na semana passada.
A Apple também está planejando uma modernização com IA para sua assistente virtual Siri – que é vista como outra retardatária na corrida da IA, de acordo com relatos da mídia.
A reportagem da CNBC disse que a Amazon usaria seu próprio modelo de linguagem Titan para a atualização da Alexa.
A empresa fez grandes apostas em IA, incluindo um investimento de US$ 4 bilhões na Anthropic, cujo chatbot Claude compete com o ChatGPT.
Ainda assim, os investidores se preocupam com o fato de que a liderança inicial da Microsoft na corrida da IA por meio de seu investimento na OpenAI poderia ajudá-la a tirar a maior parte da participação de mercado no setor de nuvem da Amazon Web Services, a maior empresa do setor.
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