Após as seletivas do
atletismo para as Olimpíadas
Paris 2024, os
Estados Unidos definiram seus representantes na modalidade, e uma delas será a maior novidade dos últimos tempos do país.
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Nikki Hiltz, atleta
trans não-binária (pessoa que não se identifica ao gênero designado no nascimento e não se encaixa nos padrões estabelecidos para masculino ou feminino), conseguiu o melhor tempo da história nos 1500 metros feminino, com 3min55s33, quase três segundos abaixo da marca anterior. O resultado garante à atleta uma vaga nas Olimpíadas. Ela será a primeira atleta
trans não binaria a representar o país. A primeira pessoa abertamente trans não binária a participar das Olimpíadas foi a jogada de futebol Quinn, do Canadá, em
Tóquio 2020. Na ocasião ela foi campeã e
ganhou a medalha de ouro, inédita para o País. Nikki pode participar das Olimpíadas porque nunca fez
terapia hormonal, e com isso não se enquadra nas restrições impostas a competidores
transgênero pela
World Athletics. Em março de 2023, a entidade divulgou novas regras, como a proibição de mulheres participarem de disputas femininas após iniciarem a transição pós puberdade masculina.