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5 livros, além de A Amiga Genial, para conhecer Elena Ferrante

A lista de 100 melhores livros do século, divulgada pelo The New York Times na semana passada, gerou controvérsia entre leitores por causa da primeiro lugar: A Amiga Genial, obra de Elena Ferrante que inicia a Tetralogia Napolitana, conquistou a aclamada posição.

Por Em Sergipe

17/07/2024 às 07:29:27 - Atualizado há

A lista de 100 melhores livros do século, divulgada pelo The New York Times na semana passada, gerou controvérsia entre leitores por causa da primeiro lugar: A Amiga Genial, obra de Elena Ferrante que inicia a Tetralogia Napolitana, conquistou a aclamada posição.

Além de A Amiga Genial, a Tetralogia Napolitana é formada pelos livros História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e de Quem Fica e História da Menina Perdida.

E mesmo que ninguém saiba quem é Elena Ferrante — isso mesmo, a identidade da autora é um mistério desde o lançamento de seu primeiro livro, em 1991 —, ela ainda é considerada por muitos como uma das melhores escritoras da atualidade.

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Livro A Amiga Genial, de Elena Ferrante, foi lançado no Brasil pela editora Biblioteca Azul e conta com 336 páginas. A obra é vendida por R$ R$ 69,90.

 

O Metrópoles preparou uma lista com cinco livros de Ferrante para quem quer conhecer mais sobre a autora.

Confira a lista:

1. Dias de Abandono (ed. Biblioteca Azul)

A autora Elena Ferrante utiliza suas palavras cortantes e sua clareza brutal para percorrer o turbilhão emocional vivido por Olga após um casamento fracassado. Traída e se sentindo abandonada pelo marido, a personagem enfrenta conflitos internos em meio à nuvem cinzenta da desolação e da nova e inquietante realidade que se apresenta.

2. As Margens e o Ditado: Sobre os Prazeres de Ler e Escrever (ed. Intrínseca)

Nos breves ensaios reunidos em As Margens e o Ditado, a autora fala sobre a própria jornada como leitora e escritora e oferece um raro olhar sobre as origens de seus caminhos literários. Escreve a respeito de suas influências, lutas e sua formação intelectual, descreve os perigos do que ela chama de "língua ruim" e sugere maneiras pelas quais a tradição há muito excluiu a voz das mulheres.

Partindo de suas brilhantes reflexões a respeito dos trabalhos de Emily Dickinson, Gertrude Stein, Ingeborg Bachmann e outras, Ferrante propõe, então, uma fusão do talento feminino.

3. A Vida Mentirosa dos Adultos (ed. Intrínseca)

As mudanças no rosto de Giovanna anunciam o início da adolescência e não passam despercebidas em casa. Dois anos antes de abandonar a família e o confortável apartamento no centro de Nápoles, Andrea não se dá conta do que sentencia quando sussurra para a esposa que a filha é muito feia.

Essa feiura estética, mas que também indica uma possível falha de caráter, recai sobre Giovanna como uma herança indesejável de Vittoria, a irmã há muito renegada por Andrea. Aos doze anos, a menina vê um rosto no espelho e, embora não compreenda a fundo o peso daquela comparação, sente que algo está irremediavelmente à beira de um abismo.

4. A Filha Perdida (ed. Intrínseca)

O livro acompanha os sentimentos conflitantes de uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca.

Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida – e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém.

5. Frantumaglia: Os Caminhos de uma Escritora (ed. Intrínseca)

Nas páginas de Frantumaglia, a própria Elena Ferrante explica sua escolha de permanecer afastada da mídia, permitindo que seus livros tenham vidas autônomas. Defende que é preciso se proteger não só da lógica do mercado, mas também da espetacularização do autor em prol da literatura, e assim partilha pensamentos e preocupações à medida que suas obras são adaptadas para o cinema e para a TV.

Fonte: Metrópoles
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