O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (7), acompanhando a recuperação dos ativos globais, após o vice-governador do Banco do Japão (BoJ) descartar novas altas de juros enquanto os mercados estiverem instáveis e à medida que ficam de lado os temores de uma recessão nos Estados Unidos.
O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (7), acompanhando a recuperação dos ativos globais, após o vice-governador do Banco do Japão (BoJ) descartar novas altas de juros enquanto os mercados estiverem instáveis e à medida que ficam de lado os temores de uma recessão nos Estados Unidos.
Os mercados globais já vinham se estabilizando desde a sessão da véspera, após a grande aversão ao risco registrada na segunda-feira, quando agentes financeiros repercutiram dados de emprego mais fracos do que o esperado na maior economia do mundo.
Desde então, dados econômicos mais otimistas e falas apaziguadoras de autoridades de bancos centrais afastaram um pouco as preocupações dos investidores, provocando uma recuperação de ativos de maior risco.
Por aqui, investidores também repercutem a ata da última reunião de política monetária do Banco Central, divulgada na terça-feira, em que as autoridades afirmaram que não hesitarão em elevar a taxa de juros caso julguem apropriado.
Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,87%, aos 127.280 pontos.
Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,74%, S&P500 avançava 0,99% e Nasdaq Futuro subia 1,16%.
O dólar comercial operava com baixa de 0,67%, cotado a R$ 5,617 na compra e R$ 5,619 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,78%, indo aos 5.628 pontos.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em alta, ampliando aos ganhos da sessão anterior, depois que dados da indústria mostraram um aumento inesperado nos estoques de petróleo bruto e gasolina dos EUA, compensando as preocupações com o fornecimento global de petróleo.
As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho pela segunda sessão consecutiva na quarta-feira, prejudicados pela fraca demanda de curto prazo do maior consumidor, a China, e pelas crescentes preocupações com o consumo no restante do ano.
Os mercados asiáticos fecharam em alta pela segunda sessão após a queda global de segunda-feira, depois que o Banco do Japão disse que não aumentará as taxas de juros se os mercados financeiros estiverem instáveis.
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