Economia enchentes

Indústria do Rio Grande do Sul tem forte recuperação em junho, diz IBGE

A indústria do Rio Grande do Sul teve notável recuperação em junho e foi destaque da produção física industrial regional no mês divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por Em Sergipe

08/08/2024 às 09:32:38 - Atualizado há

A indústria do Rio Grande do Sul teve notável recuperação em junho e foi destaque da produção física industrial regional no mês divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade industrial gaúcha cresceu 34,9% na comparação mensal, após queda de 26,2% em maio, motivada pelas fortes enchentes que o Estado enfrentou no período.

Em junho de 2024, a produção industrial nacional cresceu 4,1% frente a maio, com oito dos 15 locais pesquisados apresentando taxas positivas.

Além do Rio Grande do Sul (34,9%), um dos destaques foi o Pará, com alta mensal de 9,7%. Já a Região Nordeste (-6,0%), a Bahia (-5,4%) e Pernambuco (-5,2%) tiveram os recuos mais intensos, segundo o IBGE.

Ante o mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 3,2% em junho de 2024, com resultados positivos em 11 dos 18 locais pesquisados. Nessa comparação, a alta mais intensa foi no Maranhão (17,3%).

Já no acumulado no ano, a alta de 2,6% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados. O Rio Grande do Norte (22,9%) registrou o avanço mais acentuado, de dois dígitos.

Semestre fraco

Embora tenha se destacado na comparação mensal, o Rio Grande do Sul (-1,0%) assinalou o recuo mais acentuado no índice acumulado para o período janeiro a junho.

Esse desempenho foi pressionado, principalmente, pelas atividades de máquinas e equipamentos, como máquinas para colheita, tratores agrícolas, retroescavadeiras e semeadores, plantadeiras ou adubadores.

Também foi observada retração em produtos alimentícios, como arroz, rações, leite em pó, pães, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, farinha de trigo, leite esterilizado, carnes de suínos congeladas, leite condensado e produtos embutidos.

Outro segmento que sofreu neste ano foi o de produtos químicos, como etileno não saturado, fertilizantes minerais, polipropileno e propeno não saturado.

Além disso, vieram com índices mais fracos no primeiro semestre as atividades de produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques e autopeças).

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