A série Cidade de Deus: A Luta Não Para chega à Max neste domingo (25/8), 22 anos depois da estreia do filme de Fernando Meirelles nos cinemas.
A série Cidade de Deus: A Luta Não Para chega à Max neste domingo (25/8), 22 anos depois da estreia do filme de Fernando Meirelles nos cinemas. A produção, derivada do longa que se tornou um sucesso mundial, traz atores do elenco original e diferentes pontos de vista daquele universo.
O Metrópoles teve acesso aos dois primeiros episódios da produção. A história da série é situada em 2004, 20 anos após os eventos do filme. Então, apesar das semelhanças com a atualidade, conta a história de um Rio de Janeiro de duas décadas atrás.
4 imagensReproduçãoReproduçãoReproduçãoReproduçãoCom o retorno de Buscapé, Bradock, Berenice e Barbantinho como protagonistas, a série apela para a nostalgia ao contextualizar os conhecidos personagens com flashbacks do filme e cenas que representam e expandem a história deles na Cidade de Deus.
A série conta com seis episódios e direção de Aly Muritiba. O time de roteiristas é comandado por Sérgio Machado e inclui Armando Praça, Renata Di Carmo, Estevão Ribeiro e Rodrigo Felha. Eles são os responsáveis por transformar a visão sobre a Cidade de Deus na nova produção.
O enredo, com um personagem narrando a história e cenas de ação e violência no Rio de Janeiro, aproxima-se do que ocorreu na franquia Tropa de Elite. O tom denunciativo em cima das milícias, conhecidas em 2004 como mineiras, e no Batalhão de Operações Policiais Especiais estão presentes, bem como a dualidade de bem e mal que envolvem os traficantes que comandam a Cidade de Deus.
Apesar de também se assemelhar com os eventos do filme original, na série também existe um foco adicional e importante nas famílias, na comunidade e nas vivências de quem está todos os dias na Cidade de Deus, com um protagonismo feminino ainda maior.
A adição de novas figuras, entretanto, é que traz o ar de novidade para a série da Max. A presença de Curió, novo líder do tráfico na Cidade de Deus após a morte de Zé Pequeno, é essencial para a produção, bem como da jornalista Lígia. O protagonismo dado para personagens totalmente secundários do filme de 2002, como Cinthia, que era a namorada de Mané Galinha, também aumentam a relação do espectador com A Luta Não Para.
Os episódios trazem a oportunidade de se deliciar com novos caminhos ao explorar pontos de vista diferentes de personagens que moram na comunidade. É possível ver um candidato político local, um policial que mora na Cidade de Deus, moradores que superam o medo para tornar a periferia em um lugar melhor e dramas familiares surpreendentes.
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