Os candidatos à Prefeitura de São Paulo falaram na chegada ao debate, organizado em parceria por RedeTV!/UOL, que acontece na manhã desta terça-feira (17).
Os candidatos à Prefeitura de São Paulo falaram na chegada ao debate, organizado em parceria por RedeTV!/UOL, que acontece na manhã desta terça-feira (17).
O encontro de hoje ocorre após a agressão do candidato Datena (PSDB) contra o concorrente Pablo Marçal (PRTB) no último debate, realizado pela TV Cultura, na noite de domingo (15).
O primeiro a chegar foi Datena (PSDB), que afirmou esperar tranquilidade neste debate.
“Espero que seja debatido o assunto da veracidade. Espero que o clima seja de democracia e o povo de São Paulo possa escolher devidamente, com tranquilidade, o seu candidato. Aquele que ele acha melhor. Espero que haja civilidade entre os candidatos e que nós possamos ter, enfim, um debate. Até agora o que houve não foi debate. Você tem que ter espaço para ideias e não para ataques pessoais, coisas parecidas. E até agora isso não foi debatido, que é o principal objetivo do debate, que se não é o principal, é um dos principais caminhos para chegar a qualquer cargo. E o principal ator de uma eleição, que é o eleitor, até agora não viu isso. O partido fica em segundo plano, o candidato fica em segundo plano e o principal ator de uma eleição é, realmente, o eleitor. E o eleitor, até agora, não viu o debate”, disse o tucano.
A candidata Marina Helena (Novo) também desejava um “debate de alto nível”.
“Acho que o primeiro ponto, não dá para a gente fazer uma equivalência moral de um ataque verbal e um ataque físico. Eu acho que isso mostra muito do problema que a gente tem hoje na nossa sociedade. Então, eu espero que seja um debate de alto nível, que, de fato, a gente possa debater propostas. Também debater os valores dos candidatos, porque isso é importante, mas que seja um debate que permita a população, de fato, fazer um voto consciente. Já diria Margaret Thatcher: ‘se você quer que alguém fale alguma coisa, chame um homem⦠se quiser que seja feito, chame uma mulher’. Então, estou aqui à disposição de vocês. Isso para mim é o retrato do absurdo que estamos vivendo: evitar que se possa usar uma cadeira como arma de agressão. Isso é o fim”, destacou Marina Helena.
Já o candidato Guilherme Boulos (PSOL) afimou que não foi ao debate para ficar falando “com gente que espalha mentira”.
"O que eu espero é que o debate dê solução para o que o povo de São Paulo espera para os próximos quatro anos. [â¦] Eu estou aqui para isso, eu fui, talvez, a pessoa mais atacada por um provocador que se colocou como candidato. E, acho que cair na provocação, não resolve⦠atacar a sua honra, lhe agredir, lhe ofender, atacar algo da sua família, isso mexe, mexe com todo mundo, todo mundo é humano, ninguém é máquina, ninguém é robô. Agora, eu me preparei para governar São Paulo e por isso eu não estou aqui para ficar⦠querendo ficar falando com gente que só vem para tumultuar, com provocador, com gente que espelha mentira. E não é um só, não”, disse Boulos.
O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse que não irá cair em provocações neste encontro.
“Espero respeito a quem está nos assistindo, aos eleitores de São Paulo. Da minha parte, continuarei sempre da mesma forma, com serenidade. Respeito a população, a esperança é essa. Teve que chegar ao ponto de parafusar as cadeiras no estúdio, olha que nível que nós chegamos. A gente acabou tendo pouco debate por conta das provocações. O que tem de positivo é que as pesquisas mostram que essas pessoas estão aumentando a sua rejeição. Então temos uma esperança no fim do túnel de que a população está percebendo e espero que os candidatos também tenham essa percepção de que essas agressões não contribuem nada. Acho que o recado está sendo dado pelas pesquisas, como um aprendizado para os candidatos. Espero que hoje a gente possa ter verdadeiramente um debate pra falar da cidade. Eu não vou cair em provocações, eu tenho aqui um compromisso com a cidade de São Paulo”, afirmou Nunes ao chegar na RedeTV!
A candidata do PSB, Tabata Amaral, afirmou que vai tratar o debate com “a seriedade que ele merece”.
“Esse é o nosso sexto debate, temos mais cinco pela frente. Em todos eles, eu chego com a mesma expectativa de que as pessoas aprendam, de que elas mudem, de que elas entendam que o eleitor pode até achar graça, porque é tragicômico o que aconteceu. As pessoas fazem piada na rua, fazem meme, mas fato é que o transporte público continua do jeito que tá, a educação de São Paulo caindo cada vez mais, as filas na saúde cada vez maiores, então a gente vem sempre com a mesma disposição, pra falar de propostas, pra tratar o debate com a seriedade que ele merece, mas também vendo que cada vez tá mais restritivo e isso não serve de nada. Pregaram as cadeiras no chão. Qual é o próximo? É tirar um objeto? É colocar cada um em uma sala? Quem não consegue se comportar em um debate, não tá pronto para liderar São Paulo. A gente não tá aqui para desrespeitar o eleitor, a gente tá aqui pra apresentar as propostas”, declarou Tabata Amaral.
O candidato Pablo Marçal não falou à imprensa na chegada ao estúdio da RedeTV!.
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