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Emprego e indústria nos EUA, Campos Neto e mais destaques desta 3ª feira

A bateria de dados de emprego nos Estados Unidos, que poderá ajudar na definição dos rumos da política monetária do Federal Reserve (Fed), em sua próxima reunião, começa nesta terça-feira (1), com os números de abertura de postos de trabalho dos setores não-agrícolas, medidos pelo relatório Jolts.

Por Em Sergipe

01/10/2024 às 06:52:44 - Atualizado há

A bateria de dados de emprego nos Estados Unidos, que poderá ajudar na definição dos rumos da política monetária do Federal Reserve (Fed), em sua próxima reunião, começa nesta terça-feira (1), com os números de abertura de postos de trabalho dos setores não-agrícolas, medidos pelo relatório Jolts.

Segundo o consenso da LSEG, a projeção é pela abertura de 7,67 milhões de postos. Além do Jolts, hoje, nesta quarta-feira (2) serão conhecidos os números medidos pelo relatório ADP e, finalmente, na sexta-feira (4), os números do payroll e da taxa de desemprego de setembro – o mais aguardado e importante dos indicadores de emprego americano desta semana.

Na véspera, em discurso, o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou que o cenário base do Fed é de mais 2 cortes, totalizando 50 pontos-base, neste ano, "se a economia tiver o desempenho esperado", embora o Fed possa fazer cortes mais rápidos, se necessário, ou mais lentos.

O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, por sua vez, disse que estará aberto a outro corte de 0,50 na taxa de juros, em novembro, se os próximos dados mostrarem que o crescimento do emprego está desacelerando mais rápido do que o esperado.

Fora os dados de emprego, os investidores vão analisar dados de atividade econômica dos EUA. Primeiro com o PMI industrial de setembro, a partir das 10h45, e depois, às 11h00, com os gastos com construção (projeção +0,2%) e ISM da indústria (previsão de 47,5).

Indo para o Brasil, está prevista, para as 12h20, palestra de Roberto Campos Neto em evento da Crescera Capital. Em termos de indicadores, o principal no Brasil fica por conta do PMI industrial de setembro.

O que vai mexer com o mercado nesta terça

Agenda

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, falará em evento promovido pela Crescera Capital, em São Paulo. O evento é aberto à imprensa por meio de transmissão.

Já o ministro Fernando Haddad se reúne com o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Flávio Lara Resende, na parte da tarde e, na sequência, se reúne com CEO e Fundador da Scala Data Centers, Marcos Peigo.

O presidente Lula participa de cerimônia de transmissão do Poder Executivo Federal, às 11h, na Cidade do México, e depois retorna à Brasília.

Brasil

10h00: PMI da indústria de setembro

EUA

10h45: PMI de indústria (final) de setembro
11h00: Gastos com construção de agosto
11h00: ISM de indústria de setembro
11h00: Jolts de agosto
17h30: Estoques semanal de petróleo (API)

Europa (Zona do Euro)

05h00: PMI de indústria (final) de setembro

06h00: Inflação preliminar de setembro

Alemanha

04h55 PMI da indústria final de setembro

França

04h50: PMI final da indústria de setembro

Reino Unido

05h30: PMI industrial final de setembro

Corporativo

Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) afirmou, em comunicado, que “até a presente data, não houve nenhuma deliberação da administração sobre a venda de qualquer parte da participação da companhia na Vale”. A possibilidade de venda da participação na Vale tem sido aventada pelo montante de US$ 2,2 bilhões.

Economia

Dívida

Ontem, no começo da noite, o Tesouro divulgou os seus números da dívida pública federal, com queda de 1,46% em agosto ante julho, para R$ 7,036 trilhões. Os dados foram marcados pela elevação da participação de títulos atrelados à Selic no estoque total, de 44,95% em julho para 46,85% no mês passado, próximo do novo teto estabelecido pela pasta.

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou R$ 6,716 trilhões, com queda de 1,55%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$ 319 bilhões, com elevação de 0,48%.

Contribuíram para a redução da dívida pública um resgate líquido de R$ 163,17 bilhões no mês passado, valor neutralizado apenas parcialmente por uma incorporação de juros de R$ 57,46 bilhões.

Relações bilaterais

Autoridades brasileiras e mexicanas disseram nesta segunda-feira que veem a necessidade de revisar e expandir seus atuais acordos comerciais, em um esforço para fortalecer os laços entre as duas maiores economias da América Latina.

O presidente Lula está no México como parte de uma visita oficial, que incluirá sua presença na cerimônia de posse de Claudia Sheinbaum como presidente do México na terça-feira.

O México e o Brasil têm um acordo comercial firmado no início dos anos 2000 que estabelece a isenção ou a redução de tarifas de importação para cerca de 800 tipos de produtos.

Venezuela

Lula disse ainda no México ser necessário preciso criar condições para uma conversa com o governo da Venezuela. Brasil e Colômbia têm feito gestões diplomáticas no país.

“No momento certo a gente vai discutir. Eu tenho muito interesse que a Venezuela volte à normalidade democrática, é um país que eu tenho boa relação, é um país que tem 1.600 km de fronteira com Brasil, é um país que eu desejo que esteja em paz, então tenho interesse. Mas é preciso criar as condições para que a gente possa conversar”, defendeu.

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