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Claudia Raia rebate críticas sobre captação por meio da Lei Rouanet

Claudia Raia respondeu às fake news que circularam nas redes sociais sobre a autorização que recebeu do Ministério da Cultura para captar R$ 5 milhões por meio da Lei Rouanet, aprovada em 2023.

Por Em Sergipe

11/10/2024 às 10:03:27 - Atualizado há

Claudia Raia respondeu às fake news que circularam nas redes sociais sobre a autorização que recebeu do Ministério da Cultura para captar R$ 5 milhões por meio da Lei Rouanet, aprovada em 2023. A atriz de 57 anos disse que circularam rumores falsos de que este valor teria sido “dado a ela pelo presidente Lula (PT)”. Ela esclareceu que, apesar de ter a autorização, ainda não captou os recursos. “Inventaram que esses R$ 5 milhões foram dados a mim pelo Lula, o que é uma loucura. Esse valor é de um projeto que eu ainda não captei. Estou com a liberação, mas os projetos aprovados não foram realizados”, disse durante participação no podcast Pod Leo.

A artista ressaltou que muitas pessoas criticam a Lei Rouanet sem entender como ela realmente funciona. Ela explicou que o dinheiro aprovado pela lei não vai diretamente para o artista, mas sim para os projetos culturais, e que cada gasto precisa ser comprovado com notas fiscais e prestar contas rigorosas. “É uma das poucas coisas que realmente funcionam no Brasil, porque o dinheiro vai para o projeto, e não para outro lugar”, explicou.

A atriz, que já foi ativa politicamente, chegando a liderar campanhas contra a eleição de Lula no passado, hoje se mantém afastada da política. No entanto, Claudia defendeu os incentivos fiscais à cultura, afirmando que “a cultura é a identidade de um país” e lembrando da importância dela durante a pandemia, quando as pessoas consumiam cultura para enfrentar o isolamento.

Claudia Raia destacou as dificuldades e os altos custos de montar um espetáculo, usando como exemplo o musical “Tarsila, a Brasileira”, inspirado na vida da pintora Tarsila do Amaral, que ela produziu do zero. “Um espetáculo grandioso como aquele é muito caro. Só para manter em cartaz, a folha de pagamento chegava a R$ 1 milhão. Mesmo com casa lotada em todos os dias, do início ao fim, a bilheteria não cobria esses custos. É por isso que precisamos de patrocínios e da Lei Rouanet”, explicou.

Ela ressaltou que, sem o apoio de patrocinadores e do incentivo proporcionado pela Lei Rouanet, seria impossível viabilizar produções dessa magnitude. Raia reforçou que esses mecanismos de apoio à cultura são fundamentais para garantir que grandes produções possam acontecer, dado o alto investimento necessário para realizá-las.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

 

Fonte: Jovem Pan
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