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"Não estou na política atrás de cargo", diz Boulos sobre não ter vaga no governo Lula

O candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo (SP), Guilherme Boulos, afirmou, nesta quinta-feira (17), que não se elegeu deputado federal para buscar cargo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas, sim, para cumprir seu mandato.

Por Em Sergipe

17/10/2024 às 12:43:40 - Atualizado há

O candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo (SP), Guilherme Boulos, afirmou, nesta quinta-feira (17), que não se elegeu deputado federal para buscar cargo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas, sim, para cumprir seu mandato.

Perguntado durante sabatina promovida por Folha de S.Paulo, UOL e RedeTV sobre não ter sido nomeado para nenhum cargo, Boulos rebateu, dizendo que não está em busca disso.

"Não estou na política atrás de cargo. Os espaços que conquistei na política foi com meu esforço e a confiança do povo. Não me elegi deputado federal para buscar cargos no governo. Me elegi para exercer meu mandato”, afirmou o candidato.

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Boulos relembrou que, em 2014, atuou na construção do Plano Diretor da capital, quando Fernando Haddad (PT) era prefeito. “Contribuí com as políticas públicas de maneira ativa, seja no movimento social, ajudando a construir mais de 15 mil moradias para famílias que precisam e ajudando no debate sobre o Plano Diretor de 2014”, disse.

O candidato afirma que o Plano Diretor atual foi distorcido para “garantir interesse de construtoras”.

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“Se você olha essa alteração do Plano Diretor feita pelo Ricardo Nunes, eles estão chegando lá, pegam quatro casas e uma construtora demole. Onde tinham quatro casas e quatro famílias morando, constrói uma torre de 20 andares, no mínimo. Com dois por andar, é 40 apartamentos. Onde tinham quatro carros, agora tem quarenta carros. A rua é a mesma e a infraestrutura é a mesma", disse.

"O que temos visto é um colapso pela irresponsabilidade de um prefeito que não se preocupou com a cidade e o planejamento. Se preocupou única e exclusivamente, em garantir o interesse de meia dúzia de construtoras da especulação imobiliária."

(Com Estadão Conteúdo)

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