O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) abrirá um pregão, uma modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, na próxima terça-feira (22).
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) abrirá um pregão, uma modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, na próxima terça-feira (22). O objetivo é selecionar os bancos responsáveis pelo pagamento das aposentadorias e pensões do órgão para o período de 2025 a 2029.
Para participar da licitação, é necessário ser uma instituição bancária com várias agências, com caixas eletrônicos disponíveis e um dos mais importantes, não cobrar tarifas dos segurados da previdência social. Os bancos digitais, que se tornaram populares entre os brasileiros, não poderão participar do pregão.
A especialista Laura Alvarenga comenta sobre o INSS, confira.
O INSS realizará um pregão no dia 22 de outubro para definir quais serão os bancos responsáveis pelo pagamento dos benefícios de aposentados e pensionistas de 2025 a 2029;
A expectativa é que o leilão arrecade R$ 6 bilhões anuais para o Tesouro Nacional;
O leilão é renovado a cada cinco anos e os benefícios podem durar até 20 anos ou até a sua cessação;
Porém, caso desejem, os aposentados podem escolher pela portabilidade de bancos;
Serão 26 lotes divididos durante o leilão. Isso permite que os bancos apresentem lances para diferentes tipos de pagamento, como o próprio benefício da aposentadoria ou pensão e empréstimos consignados;
Para os próximos anos, a estimativa é que mais de 400 mil benefícios, entre permanentes e temporários, com um valor médio de R$ 1.824,67 sejam oferecidos durante o período;
Os bancos digitais estão excluídos da licitação. Isso acontece porque, para ser responsável pelo pagamento dos benefícios, é necessário ter diversas agências, não cobrar tarifas e ter terminais eletrônicos e físicos;
Segundo o InfoMoney, a licitação neste ano será mais atraente e competitiva para os bancos já que o INSS decidiu mudar a forma de concessão do empréstimo consignado;
A transferência de empréstimos para outro banco só poderá acontecer após 90 dias da concessão do benefício;
Para o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, a mudança tem o objetivo de garantir o melhor atendimento aos segurados.
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