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Balanço da Vale, acordo de Mariana, Haddad, Campos Neto e mais destaques desta 6ª

Destaque da noite de quinta-feira, o balanço corporativo da Vale (VALE3) deve movimentar a sessão desta sexta-feira (25).

Por Em Sergipe

25/10/2024 às 06:45:20 - Atualizado há

Destaque da noite de quinta-feira, o balanço corporativo da Vale (VALE3) deve movimentar a sessão desta sexta-feira (25). Os números trouxeram a queda esperada por analistas na comparação anual, mas em menor grau do que o consenso projetava.

A Vale segue em destaque também com outro tema, o acordo multibilionário com autoridades federais e estaduais para reparação e compensação pelo rompimento de barragem de rejeitos em Mariana (MG). O compromisso será, inclusive, acompanhado pelo presidente Lula e deve acontecer às 9h30 da manhã, de acordo com comunicado da mineradora.

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Em entrevista coletiva às margens das reuniões da trilha de finanças do G20, em Washington, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defenderam a adoção de medidas que reforcem uma trajetória sustentável das contas públicas.

Há expectativa que tanto Haddad quanto Campos Neto façam novas declarações hoje. As falas foram bem recebidas pelo mercado, com curvas de juros perdendo força e o dólar também caindo perante o real.

O que vai mexer com o mercado nesta sexta

Agenda

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, participa de reunião com investidores, organizada pelo Itaú BBA, em Washington D.C. Evento aberto à imprensa por transmissão.

O ministro Fernando Haddad participa de reunião na agência Standard & Poors e, na sequência, será parte de reunião ministerial do G20. O ministro estará presente em coletiva de imprensa às 13h. Por fim, Haddad se reúne com Ana Botin, CEO do Santander.

O presidente Lula participa da reunião de assinatura de assinatura do acordo sobre Mariana.

Brasil

5h – FIPE: IPC (semanal)

8h – FGV: Sondagem do consumidor

EUA

11h – Índice de confiança da Universidade de Michigan (out) – final

Economia

Fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apresentaram nesta quinta-feira visões favoráveis à adoção de medidas que reforcem uma trajetória sustentável das contas do governo.

Lado a lado em entrevista coletiva às margens das reuniões da trilha de finanças do G20, em Washington, Campos Neto disse que o anúncio de medidas fiscais que deve ser feito pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva pode minimizar reações observadas no mercado relacionadas à preocupação com as contas públicas.

“A gente entende que vamos ter alguns anúncios no curto prazo que vão endereçar em parte essa reação do mercado em relação ao tema fiscal”, disse.

“O fiscal é importante para o BC simplesmente porque ele afeta variáveis econômicas que fazem parte do nosso 'framework'… A gente às vezes fala do fiscal porque tem que explicar nossa função reação para o mercado de forma transparente."

Haddad, por sua vez, disse que se há necessidade de reforçar parâmetros para que o arcabouço fiscal se sustente, esse é o caminho que o governo trilhará. Ele afirmou que acredita no arcabouço, não sendo necessário reformular o regramento, mas mostrar que ele é crível a médio e longo prazo.

"É o fortalecimento de uma decisão que já foi tomada (ao aprovarmos o arcabouço", disse. "Não se trata de reformular, se trata de reforçar".

De olho na inflação

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira que a política de juros da autarquia impacta o custo da dívida do governo, mas ponderou que a autoridade monetária não pode desviar de seu objetivo de levar a inflação à meta.

Falando em eventos promovidos pelo Citi e pelo JP Morgan em Washington, Guillen afirmou que produziu um exercício preliminar para analisar os efeitos de anúncios de gastos públicos sobre condições financeiras e a inflação, defendendo que esses impactos sejam incorporados nas avaliações de política monetária do BC.

IVA

Antes mesmo de o Congresso Nacional concluir a tramitação dos dois projetos de lei complementares que regulamentam a reforma tributária dos impostos sobre o consumo (PLP 68/2024 e PLP 108/2024), integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já "queimaram a largada" dos próximos passos para tirar o novo sistema de Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) dual do papel. ‎

De acordo com quem participa das discussões na equipe técnica do Ministério da Fazenda, a movimentação ocorre em razão do calendário previsto em Emenda Constitucional (EC 132/2023) para a implementação dos impostos que formarão o novo sistema tributário nacional e seus desafios técnicos. E já há um cronograma com entregas previstas para 2025.

FGC

O FGC (fundo composto pela contribuição dos bancos para garantir depósitos) não vê razão técnica para aumentar o limite atual de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, afirmou o diretor-executivo da entidade, Daniel Lima. Em entrevista ao Estadão, ele disse que "não existe falta de liquidez e não tem problema de estabilidade financeira, então para quê mexer no limite? Minha resposta técnica é que não tem razão técnica para fazer isso".

Segundo o jornal, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional têm olhado para o aumento da captação de bancos menores por meio de CDBs. Paralelamente, o Congresso discute a ampliação do limite do FGC.

Política

STF homologará acordo de Mariana

 A pedido das partes envolvidas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, transferiu para a corte o procedimento de repactuação referente ao desastre do rompimento da barragem em Mariana (MG), uma das maiores tragédias ambientais do país, segundo comunicado do STF na noite desta quinta-feira.

Pela decisão, caberá ao presidente do STF concluir e homologar o acordo de reparação dos atingidos pelo desastre.

Sem Lula em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não ir a São Paulo no final de semana para votar no segundo turno das eleições municipais, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Lula não é obrigado a votar porque tem 78 anos. Pela legislação, o voto se torna facultativo para maiores de 70 anos. Havia a expectativa de que Lula pudesse viajar este final de semana para São Paulo a fim de reforçar o apoio ao candidato à prefeitura paulistana, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), na disputa contra o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

(com Reuters, Estadão e Agência Brasil)

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