Polícia Federal barra esquema suspeito de compra de votos

Uma operação da Polícia Federal desmontou um esquema suspeito de compra de votos, disfarçado de pesquisa qualitativa, no Portal Virtual, um escritório de coworking, localizado na Avenida NESTOR SAMPAIO, no bairro Luzia, em Aracaju.

O agenciador que estava comandando o esquema confessou que a Empresa dele foi contratada pelo candidato do PDT à Prefeitura de Aracaju, Luiz Roberto. Ele afirmou que cada eleitor convidado recebia R$500.

A denúncia partiu de um eleitor que foi convidado a vender seu voto e receber em troca R$500, via PIX. Ele ligou para um advogado e a PF foi acionada para fazer o flagrante.

O gerente do Portal Virtual e o empresário mineiro que estava hospedado no Ibis hotel, da avenida Adélia Franco, entraram em contradição quando foram ouvidos pelos policiais federais.

Inicialmente o gerente do escritório virtual disse que a empresa que locou o espaço foi a Prime, uma PJ de Minas Gerais. Depois o empresário desmentiu a informação e assinalou que era o Instituto de Pesquisa VOX POPOULI. Por último, o empresário revelou que a empresa era uma MEI em nome dele.

A Polícia Federal registrou uma comunicação de ocorrência para apurar a compra de votos. O gerente e o dono do Portal VIRTUAL, além do empresário que locou o coworking e orientou os pagamentos, vão ser ouvidos na PF. O eleitor de prenome David, dono de uma barbearia na zona norte, e o recrutador de eleitores, Lincoln, vão ser intimados pela PF. Uma mulher que estava no local e fugiu com a chegada da Polícia, também foi identificada, e terá que prestar esclarecimentos na sede da PF.

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