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"Voltará a matar", diz promotor sobre soltura de Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, deve ser solto em 2028, após cumprir o limite de 30 anos da pena, dos 285 anos aos quais foi condenado.


Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, deve ser solto em 2028, após cumprir o limite de 30 anos da pena, dos 285 anos aos quais foi condenado. Na avaliação de Edilson Mougenot Bonfim, promotor responsável pela acusação no Tribunal do Júri, a liberdade do criminoso representa um perigo para as mulheres.

"Francisco é psicopata. Não existe, na medicina mundial, remédio, tratamento ou cirurgia que possa curá-lo", declarou o promor ao O Globo.

“Na penitenciária, ele está confinado com homens, o que impede que cometa feminicídios nesse ambiente. No entanto, ao sair, ele inevitavelmente terá contato com mulheres, e isso pode reativar sua personalidade homicida”, argumenta.

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Reprodução Band2 de 5

O motoboy Francisco de Assis Pereira, o "Maníaco do Parque", é transferido do DHPP, Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil, para a Casa de Custódia de Taubaté. Em 2002, Pereira foi condenado à 121 anos de prisão, por estuprar e assassinar cinco mulheres, pelo júri popular.

ROBSON FERNANDES/AE3 de 5

O motoboy Francisco de Assis Pereira (c) é julgado pelos crimes atribuídos ao "Maníaco do Parque". Pereira foi condenado à 121 anos de prisão, por estuprar e assassinar cinco mulheres, pelo júri popular.

TIAGO QUEIROZ/AE4 de 5

Retrato da ficha policial do motoboy Francisco de Assis Pereira, modificado para que as vítimas que escaparam pudessem reconhecê-lo mais facilmente. Em 2002, Pereira foi condenado à 121 anos de prisão pelo júri popular por estuprar e assassinar cinco mulheres

MILTON MICHIDA/AE5 de 5

Homens carregam ossada de uma das vítimas enterradas pelo motoboy Francisco de Assis Pereira, o "Maníaco do Parque", no Parque do Estado. Em 2002, Pereira foi condenado à 121 anos de prisão, por estuprar e assassinar cinco mulheres, pelo júri popular

AGLIBERTO LIMA/AE

Autor do livro O Julgamento de um Serial Killer: O Caso do Maníaco do Parque, Bonfim não acredita na reabilitação de Francisco. “A liberdade dele representa um enorme perigo. Ele será uma ameaça em qualquer circunstância. Só em um sonho maluco alguém poderia acreditar que esse assassino poderia se reabilitar com progressão de pena. Que ilusão absurda!”, diz.

Com o esgotamento da pena, Francisco poderá ser liberado sem a necessidade de exames criminológicos. Para o promotor, casos como esse deveriam levar a uma debate sobre a prisão perpétua no Brasil. “Somente um psiquiatra completamente irresponsável assinaria um laudo declarando que ele está apto para a liberdade”, enfatiza Bonfim.

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