O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, será a atração principal de um comício no Madison Square Garden, em Nova York, neste domingo (27), um ato importante em um estado que apoiou um presidente republicano pela última vez em 1984.
O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, será a atração principal de um comício no Madison Square Garden, em Nova York, neste domingo (27), um ato importante em um estado que apoiou um presidente republicano pela última vez em 1984.
Sua oponente, a vice-presidente Kamala Harris, está percorrendo a Filadélfia, maior cidade e um reduto democrata no crucial Estado da Pensilvânia, e planeja fazer paradas em uma barbearia frequentada por negros e em um restaurante porto-riquenho para incentivar as pessoas a votar.
Ao discursar na Igreja da Compaixão Cristã na manhã de domingo, Kamala não mencionou Trump pelo nome. “Neste momento, enfrentamos uma questão real: em que tipo de país queremos viver?”, disse ela.
O comício de Trump em Manhattan, assim como o evento de Kamala em Houston na última sexta-feira ao lado Beyoncé, espera contar com o poder das grandes estrelas para apoiar também os candidatos locais ao Congresso às vésperas da eleição do dia 5 de novembro.
O bilionário americano Elon Musk, que está apoiando a candidatura de Trump por meio de sua plataforma de mídia social X, sua enorme riqueza e suas doações em espécie que causaram preocupações na Justiça, estará entre os participantes do ato, anunciou a campanha de Trump.
Trump, uma celebridade de Nova York há décadas, usará o evento no ginásio icônico conhecido pelos jogos do time de basquete New York Knicks e pelos shows de Billy Joel para apresentar seu argumento final contra Kamala.
“Queremos encerrar com um grande estouro”, disse ele na semana passada.
As pesquisas mostram que os candidatos rivais estão empatados nos Estados cruciais que decidirão a eleição, faltando pouco mais de uma semana para o dia da eleição. Mais de 38 milhões de votos já foram computados.
Trump tem procurado vincular Kamala à maneira como o governo do atual presidente, Joe Biden, lidou com a imigração e a economia. Na semana passada, Trump estreou uma nova linha de ataque: “Ela quebrou tudo, e eu prometo a vocês que vou consertar”.
A economia dos EUA superou o desempenho do resto do mundo desenvolvido desde a crise da Covid-19, e os mercados de ações atingiram recordes de alta este ano. No entanto, os altos preços dos alimentos, serviços públicos e moradia têm prejudicado os eleitores, que acreditam que a economia está indo na direção errada.
Kamala, que realizou um comício com Bruce Springsteen na quinta-feira, realizará outro evento importante com discurso na terça-feira no National Mall, em Washington, onde destacará os contrastes entre ela e Trump.
Trump, que realizou um comício em Long Island, Nova York, em setembro, disse que está tentando conquistar o Estado. A reeleição de Ronald Reagan foi a última vez que Nova York apoiou um republicano para presidente; o democrata Joe Biden venceu o estado em 2020 com uma diferença de 23 pontos percentuais sobre Trump.
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