No clássico entre Barcelona e Real Madrid, vencido por 4 a 0 pelo Barça, o racismo nas arquibancadas do Santiago Bernabéu chamou a atenção.
No clássico entre Barcelona e Real Madrid, vencido por 4 a 0 pelo Barça, o racismo nas arquibancadas do Santiago Bernabéu chamou a atenção. Insultos racistas foram direcionados aos jogadores do clube catalão, ecoando problemas que já afetam outros atletas na Espanha. Raphinha, companheiro de Vini na seleção brasileira, destacou a postura do atacante ao enfrentar episódios de racismo e reforçou seu apoio.
"Não sabemos o que aconteceu em sua infância. Não sabemos as coisas que ele ouviu quando era pequeno. Essas coisas levam as pessoas ao limite e isso o incomoda muito. Vinicius é um menino muito sorridente, está sempre fazendo piadas. A única questão que te incomoda muito é essa, eu entendo sua raiva. Mas não estou na sua situação, então não posso dizer o que faria no seu lugar", disse Raphinha sobre Vini Jr, em entrevista ao "El País".
Durante a disputa contra o Real Madrid, o jovem Lamine Yamal, de 17 anos, também foi alvo de insultos racistas. Ele optou por ignorar as ofensas, mas foi criticado nas redes sociais pela sua postura. Raphinha, por sua vez, defendeu o colega, lamentando a repetição desses casos: "Não podemos normalizar que as pessoas vão aos estádios para insultar." O brasileiro contou ainda que Ansu Fati ouviu os insultos mais claramente e ficou profundamente abalado.
Questionado sobre a decisão de não interromper o jogo, Raphinha explicou que prefere manter o foco durante a partida. Além disso, o brasileiro disse acreditar que é necessário "alguém com mais poder" para tomar medidas efetivas contra o racismo nos estádios.
Depois desse episódio, o Barcelona entra em campo novamente neste domingo, em dérbi contra o Espanyol pela 12ª rodada do Campeonato Espanhol.
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