Desde a última sexta-feira (1º), os brasileiros podem respirar um pouco mais aliviados. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a troca da bandeira vermelha pela amarela, o que significa uma redução significativa no valor da conta de luz.
Com a bandeira amarela, o custo extra por cada 100 kWh consumidos cai de R$ 7,87 para R$ 1,88. Essa mudança se deve ao aumento no volume de chuvas, que permitiu uma maior geração de energia hidrelétrica e reduziu a necessidade de acionar usinas termelétricas, que são mais caras.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre a bandeira amarela da conta de luz, confira.
Bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias servem para sinalizar as condições de geração de energia no SIN (Sistema Interligado Nacional) e repassar ao consumidor os custos adicionais decorrentes da geração de energia mais cara.
- Bandeira verde: indica condições favoráveis de geração de energia e não há cobrança adicional;
- Bandeira amarela: indica condições menos favoráveis e há um custo adicional;
- Bandeira vermelha: indica condições desfavoráveis e há um custo adicional ainda maior, com dois patamares: patamar 1 e patamar 2.
Por que a bandeira vermelha foi acionada?
A seca prolongada que atingiu diversas regiões do país, principalmente o Norte, reduziu o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que são a principal fonte de energia do Brasil. Para suprir a demanda por energia, foi necessário acionar as usinas termelétricas, que são mais caras de operar.
Qual o impacto da bandeira amarela na conta de luz?
Com a bandeira amarela, a conta de luz dos consumidores ficará mais barata, o que representa um alívio para os brasileiros, principalmente em um momento de alta inflação. Essa medida também contribui para reduzir os custos de produção das empresas e, consequentemente, pode ajudar a conter a inflação.
Portal FDR