Desamparo e encantamento, como essas duas forças regem o humor, a esperança e o medo que definem eleições? A extrema-direita vem vencendo não somente nas urnas, mas também na disputa pelo imaginário e por sentimentos que acabam capturando as pessoas em fantasias e teorias da conspiração.
Desamparo e encantamento, como essas duas forças regem o humor, a esperança e o medo que definem eleições? A extrema-direita vem vencendo não somente nas urnas, mas também na disputa pelo imaginário e por sentimentos que acabam capturando as pessoas em fantasias e teorias da conspiração. Essas teorias não só tornam o mundo mais simples, criando inimigos em comum que seriam responsáveis pelas crises, como também geram uma sensação de pertencimento muito difícil de ser rompida.
Para falar sobre como tudo isso funciona e como a esquerda e o campo progressista podem criar suas próprias políticas do encantamento, o Pauta Pública recebe o pesquisador Paolo Demuru. Paolo é doutor em semiótica pela Universidade de Bologna, Itália, e em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo e também é autor do livro Políticas do Encanto: Extrema Direita e Fantasias de Conspiração, publicado pela Editora Elefante.
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