A apresentadora Natália Guimarães, 39, eleita Miss Brasil e segunda colocada do Miss Universo em 2007, afirmou, em entrevista exclusiva à CNN, que acredita que as novas regras ampliam a celebração da mulher e podem ajudar o concurso a escolher candidatas cada vez mais fortes.
A apresentadora Natália Guimarães, 39, eleita Miss Brasil e segunda colocada do Miss Universo em 2007, afirmou, em entrevista exclusiva à CNN, que acredita que as novas regras ampliam a celebração da mulher e podem ajudar o concurso a escolher candidatas cada vez mais fortes.
A partir da edição deste ano, o Miss Universo e todas as suas franquias espalhadas pelo mundo acabaram com as restrições de idade e passaram também a aceitar mães, casadas e trans como candidatas. É o caso de Luana Cavalcante, primeira mãe eleita Miss Brasil, que representará o país no concurso que acontecerá no sábado (16), na Cidade do México.
“Luana, nossa própria Miss Brasil desse ano, é uma prova disso: casada, com filhos, aquele corpo maravilhoso, estonteante, e ela arrasando. Se isso não tivesse acontecido, talvez ela não teria a oportunidade de nos representar. Assim como ela, tem várias mulheres de várias idades e de várias formas que poderiam e a partir de agora vão poder nos representar”, afirmou a jornalista.
“Essa variedade gigantesca abre um leque para gente, porque cada vez mais a gente vai poder selecionar aquela que nos representa melhor. Todas as mulheres têm que ter o direito mesmo de participarem porque o Miss Universo nada mais é do que a celebração da beleza da mulher. E a beleza não é só um físico.”
Na conversa com a CNN, Natália Guimarães afirmou que, na sua época, o principal empecilho foi a imaturidade, já que as meninas chegavam ao universo de misses muito novas. Agora, com as restrições de idade removidas, a mineira acredita que as candidatas poderão chegar mais seguras e mais bem preparadas.
“O Miss Universo sempre chamou muito a minha atenção, assistia todos os anos desde cedo. Quando eu estava lá, às vezes parecia que a ficha não caia direito. Até o final, parecia que aquela criança, estava me vendo de fora, de um outro ângulo, e não se encaixava muito ali”, confessou.
“O principal desafio foi chegar lá no Miss Universo tão jovem, num lugar que é uma vitrine do seu corpo também, mas principalmente de quem você é, de como você vai se posicionar, as respostas que você vai dar às perguntas que são levantadas.”
Natália contou ainda que idealizava muito a figura de miss e só foi mesmo compreender que poderia ser uma delas quando chegou ao Miss Brasil e descobriu que, assim como ela, as outras candidatas não eram perfeitas. O que acontece, na verdade, é uma preparação intensa para o momento do concurso, que acaba mostrando apenas um recorte específico de quem aquela mulher é, e não todo o retrato.
“Descobri que aquelas mulheres que eu via quando eu era pequena não são perfeitas. E mesmo depois que elas passam pelo Miss Universo, elas não continuam naquela forma ali. Aquilo é o auge, porque é muito treinamento, é muito estudo. Comecei a ver que as mulheres que passavam por ele são mulheres normais, como eu. Eu não era de outro planeta”, afirmou.
“Aprendi a me enxergar e mostrar o meu melhor. Às vezes elas tinham já esses traços perfeitos, essas carinhas de boneca, mas elas ainda não enxergavam isso. Eu vi que realmente a atitude tem diferença. A confiança faz toda a diferença”, arrematou.
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