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Volta do Brasil ao grid: Christian Fittipaldi analisa momento da F1

A temporada da Fórmula 1 em 2024 é marcada por uma renovação, o que inclui vagas abertas por duas demissões.

Por Em Sergipe

18/11/2024 às 02:30:19 - Atualizado há
Foto: Metrópoles

A temporada da Fórmula 1 em 2024 é marcada por uma renovação, o que inclui vagas abertas por duas demissões. Logan Sargeant foi dispensado pela Williams e Daniel Ricciardo pela Racing Bulls (RB). O ano é marcado pelo anúncio do retorno do Brasil ao grid da categoria. A chegada de Gabriel Bortoleto na Sauber é exaltada por ex-pilotos, como Christian Fittipaldi.

Christian correu na F1 por três anos consecutivos, correu pela Fórmula Ford, pela Indycar, Nascar, 500 milhas de Indianápolis, Fórmula 3000, Stock Car e foi vencedor das 24 horas de Daytona. O ex-piloto conversou com o Metrópoles e afirma que Bortoleto reúne diversos fatores necessários para ter uma carreira longeva na Fórmula 1.

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"A Sauber vive uma temporada sem pontuar por causa do baixo desempenho, mas não se pode negar uma entrada na F1. São apenas 20 carros, então, se surgir uma oportunidade, ele precisará aproveitar. Se houver uma chance de ingressar na Sauber, mantendo os vínculos com a McLaren, seria uma excelente opção para ele", destaca Christian.

Veja entrevista na íntegra:

Fittipaldi idealiza que, se daqui a dois anos, o piloto Lando Norris, da McLaren, receber uma proposta para sair, Bortoleto pode ser uma opção de substituição. Portanto, a oportunidade na Sauber pode ser vista como aprendizado para o jovem brasileiro de 20 anos.

Há volta da demissão?

Os atuais pilotos comentaram a iminente saudade que irão sentir de Daniel Ricciardo no paddock nos próximos anos. Ele foi demitido por baixo desempenho na RB e dá indícios de aposentadoria. O retorno à F1, porém, não é impossível, segundo Christian.

"Existe sim a possibilidade de voltar para a F1. Eu tive a oportunidade, mas optei por continuar na Indy. Só que, diferente da situação de Ricciardo, eu não fui demitido. Por que ele voltaria? Ele já teve sua segunda chance e não funcionou. Não me entenda mal, a carreira dele foi brilhante, mas ele não conseguiu se adaptar aos carros atuais ou perdeu o encanto de guiar no limite máximo", aponta Fittipaldi.

Christian faz ponderações sobre a disparidade entre a época em que ele era automobilista para os dias atuais. Atualmente, são menos equipes e menos pilotos. O mercado está inflacionado e o talento deixou de ser o principal fator para entrar na maior categoria do automobilismo, na visão do ex-piloto.

"Você está convidado! Toda terça-feira, às 21h00, nos encontraremos para conversar sobre automobilismo no Pelas Pistas Podcast. Nossa equipe, formada por mim, Nelsinho e Tiago Alves, traz informações exclusivas e opiniões diversificadas", aponta Christian.

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