"...a abertura da CPI será inevitável. Inclusive com pedido de reabertura da auditoria que respaldou os procedimentos licitatórios em questão."
Continua repercutindo negativamente, o denominado "ESCÂNDALO DAS LICITAÇÕES" e aliados de Edvaldo Nogueira e Luiz Roberto parecem torcer para que o caso seja abafado.
Claramente as informações prestadas pelo líder de Edvaldo Nogueira tentam mostrar que não houve nada de anormal nos procedimentos licitatórios denunciados. O vereador Isaac Silveira que deseja a abertura de uma CPI, denunciou uma série de anormalidades, que merecem uma investigação mais profunda por parte da Câmara de Vereadores de Aracaju.
Isaac apontou anormalidades observadas em duas licitações milionárias. Uma relacionada ao processo licitatório nº 102/2023, no qual foi apontado um superfaturamento de algo em torno de 55 MILHÕES DE REAIS, e em outro processo, que é também alvo de críticas pelo SINDIPEMA, tem como objeto o aluguel de 1.300 displays de 75 polegadas, com a finalidade de equipar as escolas.
Somente nesse aspecto, há dois questionamentos a serem respondidos: Porque alugar 1.300 equipamentos, se o município possui apenas 800 salas de aula? Qual será o destino de 500 equipamentos?. Trata-se de um contrato com a Secretaria Municipal de Educação de Aracaju no valor de R$ 28 milhões
Diante da grande repercussão a partir de matéria veiculada pela TV Atalaia, o vereador Antônio Bittencourt que é líder do prefeito na Câmara, apresenta explicações no sentido de minimizar o que está sendo denunciado, e como salvo conduto, tanto o vereador Bittencourt quanto o secretário da educação, Ricardo Abreu, rebatem as denúncias informando que tudo foi respaldado pelo TCE que auditou os processos.
Ocorre que no período da pandemia, uma denúncia grave contra a Prefeitura de Aracaju foi entregue ao Ministério Público Estadual, que arquivou a denúncia, informando não ter detectado ilegalidade alguma. Quando a mesma denúncia foi encaminhada para o ministério público Federal, a coisa tomou outro rumo, e a Polícia Federal foi acionada para investigar os atos denunciados. Salvo engano, para se livrar da investigação federal, a gestão teve que alterar a fonte de recurso utilizada na montagem do HOSPITAL DE CAMPANHA.
No caso dessa denúncia, o recurso parece ser também federal, o que remeterá a um pedido de investigação pelo MPF. E a abertura De uma CPI será inevitável, inclusive com pedido de reabertura da auditoria que respaldou os procedimentos licitatórios em questão.
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