Pelo menos 40 pessoas morreram em menos de uma semana em Sinaloa, no noroeste do México, em acontecimentos que estão sendo investigados como "homicídio doloso", segundo um comunicado da Procuradoria-Geral do Estado, divulgado na sexta-feira (29).
Pelo menos 40 pessoas morreram em menos de uma semana em Sinaloa, no noroeste do México, em acontecimentos que estão sendo investigados como "homicídio doloso", segundo um comunicado da Procuradoria-Geral do Estado, divulgado na sexta-feira (29).
A onda de violência fez com que a Universidade Autônoma de Sinaloa, principal universidade do estado, anunciasse a suspensão das aulas presenciais em seus campi na capital, Culiacán, e Navolato, pelo menos até a próxima segunda-feira (2).
A crescente violência em Sinaloa registou um aumento notável desde a detenção do narcotraficante Ismael "El Mayo" Zambada, que foi capturado no Texas, nos Estados Unidos, junto com Joaquín Guzmán López, filho do ex-chefe do cartel de Sinaloa Joaquín "El Chapo" Guzmán.
As prisões alimentaram tensões entre o governo do então presidente Andrés Manuel López Obrador e sua sucessora, Claudia Sheinbaum, e o governo dos Estados Unidos.
López Obrador chegou a sugerir, sem apresentar provas, a existência de um alegado "acordo" entre o Departamento de Justiça dos EUA e um dos grupos do crime organizado por trás da captura de Zambada e Guzmán.
A versão foi rejeitada pelo embaixador dos Estados Unidos no México, Ken Salazar, que garantiu que o seu país cooperou e entregou documentos sobre a detenção de Zambada.
A violência em Sinaloa, estado berço do cartel que leva o mesmo nome, causou mais de 190 mortes e danos à economia até outubro. Com isso, o governo local aplicou um plano emergente que inclui descontos fiscais e microcréditos.
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