Na quarta-feira passada (27), a Câmara Federal aprovou, com voto contrário dos parlamentares do NOVO, o Projeto de Lei (PL) 3.819/24, que propõe a criação da Alada, uma estatal aeroespacial subsidiária da NAV Brasil.
Foto: da esquerda para a direita, o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica, Lula e o ministro da Defesa, José Múcio (créditos: Ricardo Stuckert/presidência da república).
A proposta, do Governo Lula (PT), recebeu 364 votos favoráveis, 47 contrários e, agora, seguirá para a avaliação do Senado. O poder executivo apelidou estatal aeroespacial de "Embraer do espaço".
O projeto sofreu fortes críticas por ser mais uma medida que aumenta os gastos estatais desnecessários. Sendo que as contas do governo estão no vermelho e o Estado não consegue entregar serviços básicos de qualidade para a população.
O governo Lula teve um déficit primário de R$ 105,2 bilhões entre janeiro de 2024. Assim, o prejuízo foi ainda maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houve um déficit de R$ 94,3 bilhões.
"Talvez o Brasil queira concorrer com o Elon Musk, mas com o dinheiro público, ao contrário da empresa americana. Somos um país miserável e vamos tirar mais dinheiro do cidadão, que sofre para pagar uma quantidade imensa de impostos", afirmou o deputado federal Gilson Marques (NOVO-SC),
O parlamentar foi um dos que mais se opôs à proposta, afirmando que será uma iniciativa deficitária e que não trará nenhum benefício ao brasileiro comum.
"Esse dinheiro poderia ser aplicado para comprar material escolar, remédios, aparelho de raio x, mas agora vai para fazer tecnologia aeroespacial. É sério isso?", questionou.
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NOVO 30