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Enquanto o Céu Não Me Espera chega ao Festival com Irandhir Santos

O longa-metragem amazonense Enquanto o Céu Não Me Espera, dirigido por Christiane Garcia, será exibido no Festival de Brasília nesta quarta-feira (4/12), às 20h, nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga, e às 21h, no Cine Brasília.

Por Em Sergipe

04/12/2024 às 03:24:03 - Atualizado há

O longa-metragem amazonense Enquanto o Céu Não Me Espera, dirigido por Christiane Garcia, será exibido no Festival de Brasília nesta quarta-feira (4/12), às 20h, nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga, e às 21h, no Cine Brasília.

O filme ficcional conta a história do humilde agricultor Vicente, ligado às memórias do pai, que luta para permanecer com a família em seu pequeno sítio, apesar das dificuldades impostas pela cheia dos rios amazônicos.

“A temática principal do filme é a resiliência. A capacidade que o povo ribeirinho do Amazonas e da Amazônia tem de se adaptar aos ciclos, ao tempo da natureza e às incertezas, mesmo diante de grandes desafios que tornam tudo incerto para todos que vivem por lá”, conta a diretora.

4 imagensPôster do filme Enquanto O Céu Não Me EsperaEnquanto O Céu Não Me Espera é destaque no Festival de BrasíliaA diretora Christiane Garcia e o ator Irandhir Santos durante as filmagens de Enquanto O Céu Não Me Espera1 de 4

A diretora Christiane Garcia e o ator Irandhir Santos durante as filmagens de Enquanto O Céu Não Me Espera

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Pôster do filme Enquanto O Céu Não Me Espera

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Enquanto O Céu Não Me Espera é destaque no Festival de Brasília

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A diretora Christiane Garcia e o ator Irandhir Santos durante as filmagens de Enquanto O Céu Não Me Espera

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O filme é protagonizado por Irandhir Santos, ator reconhecido nacionalmente. Christiane Garcia, que estreia como diretora em um filme ficcional, celebra a oportunidade.

“O Irandhir interpretando o Vicente foi a verdade que eu buscava na atuação para essa personagem. Ele ter acreditado na minha capacidade de contar essa história tão peculiar, sendo uma diretora estreante e com um orçamento modesto, me deu ainda mais motivação para superar todos os desafios que a realização do longa atravessou”, revelou.

A história peculiar citada pela diretora traz uma amostragem diferente e única do contexto amazônico, explorando as vivências locais. Para ela, o maior trunfo da produção é mostrar a cultura do estado de uma forma mais profunda, para além dos passeios e visitas turísticas.

“Ao contrário do Amazonas colorido, exótico, de sobrevoos pelas copas verdes, muito retratado, optei por mostrar predominantemente um Amazonas que se esconde dentro das casas e no cotidiano de quem verdadeiramente vive no lugar. O Amazonas das pessoas ribeirinhas, do cotidiano cinza, cor de palha, de madeira velha molhada, das águas escuras ou barrentas dos rios, lagos e igapós, tons que pudessem expressar a angústia de ser ao mesmo tempo filho e prisioneiro de um dos lugares mais exuberantes e importantes do planeta”, avalia a realizadora.

Festival de Brasília

O 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro acontece entre os dias 30 de novembro a 7 de dezembro no Cine Brasília e nos complexos culturais do Gama, Planaltina e Taguatinga.

A mostra competitiva nacional terá ingressos a partir de R$ 10 no Cine Brasília, enquanto as demais exibições são gratuitas.

Programação de quarta-feira – 4 de dezembro

Curtas

Manual do Herói (DF), de Fáuston da Silva
ONA (DF), de Clara Maria e M4vi Afroindie
E Assim Aprendi A Voar (RO), de Antonio Fargoni
Mãe do Ouro (MG), de Maick Hannder

Longas

Enquanto O Céu Não Me Espera (AM), de Christiane Garcia
Kasa Branca (RJ), de Luciano Vidigal
Manequim (DF), de Danilo Borges e Diego Borges
Filhas da Noite (PE), de Henrique Arruda e Sylara Silvério
Marraia (ES), de Diego Scarparo

Serviço
Exibição de Enquanto o Céu Não Me Espera
Quarta-feira (3/12), às 20h nas RAs do Gama (Cia Lábios da Lua), Planaltina (Complexo Cultural) e Taguatinga (Faculdade Estácio, Pistão Sul), e às 21h na Sala 1 do Cine Brasília (EQS 106/107) — esta com exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo. Ingressos a R$ 10 nas bilheterias dos espaços. Classificação: livre

Fonte: Metrópoles
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