Nos últimos tempos, filmes nacionais com uma pegada sobre fé e superação têm conseguido bons resultados nas bilheterias.
Nos últimos tempos, filmes nacionais com uma pegada sobre fé e superação têm conseguido bons resultados nas bilheterias. Inexplicável, longa de Fabrício Bittar com Eriberto Leão e Letícia Spiller, quer ser bem-sucedido nesse mercado.
Baseado em fatos reais, Inexplicável estreou na última quinta-feira (5/12) acompanhando a saga do pequeno Gabriel (Miguel Venerabile). Uma criança, fã de futebol, que durante uma partida desmaiou e descobriu ter um tumor no cérebro.
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Após a descoberta da doença, a mãe Yanna (Letícia Spiller) e o pai Marcus (Eriberto Leão) travam uma batalha para salvar o jovem. Neste caminho, crenças, fé e a própria medicina são colocadas à prova.
“A gente não sabe explicar se a fé teve a ver com o desfecho dessa história, mas, com certeza, é parte dele, porque é o que nos move. A fé é o que nos move”, garantiu Letícia Spiller, em entrevista ao Metrópoles.
Longas como Nosso Lar (2010 e 2024), Divaldo – O Mensageiro da Paz (2019) e Chico Chavier (2010) são exemplos de produções sobre espiritualidade que atraíram o público para os cinemas.
Eriberto Leão, co-protagonista de Inexplicável, acredita que histórias assim se conectam com o espírito do povo brasileiro.
“O Brasil é um país extremamente espiritualizado. É um país capaz de mudar o mundo. Realmente a fé do brasileiro, o amor do brasileiro são únicos, mas isso está um pouco eclipsado por essa polarização gigante”, avalia o ator.
4 imagensDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoLetícia Spiller defende algo parecido: “O brasileiro é um povo muito amoroso, é um povo que tem muito calor humano. Talvez seja isso que esteja faltando, a gente perdeu um pouco a essência. O mundo está dividido. Não só o Brasil está dividido, mas o mundo está dividido, polarizado e a gente está precisando se reconectar com o que a gente realmente é”.
Em Inexplicável, a fé e a ciência não caminham em lado opostos. Quando a segunda se tornou incapaz de ajudar Gabriel, os pais se apegaram a primeira. O pai, vivido por Eriberto Leão, se mostra mais resistente a espirtitualidade no começo do filme.
O ator, no entanto, se define como alguém espiritualizado, mesmo que sem religião. “Sou um homem de fé, de muita fé. Mas eu não tenho uma fé desmedida, total. Ela é muito conectada com determinados valores. Penso que para que algo que você acredita se realize, você precisa fazer a sua parte”, avalia Leão.
“Foi um privilégio contar essa história e acredito que ela pode inspirar e conectar muitas pessoas, mostrando que, mesmo diante
das maiores adversidades, podemos encontrar um caminho.”, conclui o diretor Fabrício Bittar.
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