O Teatro Mágico está de volta aos palcos para celebrar os 20 anos de carreira. O grupo confirmou uma turnê chamada O Reencontro, em 2025, com a formação clássica reunida para shows com datas confirmadas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Em entrevista ao Metrópoles, Fernando Anitelli explicou o espírito do retorno do grupo. “O Teatro Mágico é um projeto de pessoas plurais. É o cara que canta, mas também é ator. A menina que é atriz, mas também é musicista. O cara que faz malabares, mas também é poeta. É essa mistura toda, que termina sendo uma catarse coletiva”, celebrou.
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Os espetáculos contarão com um repertório repleto de sucessos que marcaram gerações, unindo música, poesia e performance em um encontro especial. Como destaque, a participação da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, que também retorna aos palcos após 10 anos. Segundo Fernando, apesar do fator nostalgia, o show também é focado em um novo público, em uma nova geração.
“A gente está completando 20 anos de estrada agora, mas para muitas pessoas a gente ainda nem existe. Nossa intenção é se reencontrar como trupe e entregar uma turnê com qualidade, com músicas antigas e outras mais atuais. Toda vez que acontece uma primeira vez de encontro do público com o grupo, eu sinto que é gostoso para todos os lados”, afirmou.
Uma nova geração musical
Fernando Anitelli, integrante do O Teatro Mágico, falou sobre o momento musical no streaming. O grupo iniciou a trajetória como independente, em uma geração diferente da atual. Mesmo assim, o artista acredita que a boa música pode fazer sucesso em qualquer era.
“Sempre vai ter espaço para as bandas independentes de qualidade. Se não tiver espaço, a gente vai construir esse espaço. Tem muita gente bacana fazendo coisa interessante. Continuo confiando nas bandas novas, mas acho que as plataformas musicais poderiam trabalhar para que artistas novos surgissem de uma forma menos dolorosa”, pontuou.
O musicista ainda completou a análise dando apoio para novos trabalhos autorais. “Às vezes as redes sociais têm um movimento contrário, o algoritmo não colabora, mas é preciso ter gana. Continuem fazendo, seja em festivais, nas plataformas ou nas redes, mas sempre conversando diretamente com seu público”, aconselhou.
Metrópoles