Em seu pronunciamento durante o grande expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe, nesta quarta-feira (11), o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) fez duras críticas ao governo de Fábio Mitidieri (PSD), acusando o chefe do Executivo de adotar uma postura de “perseguição” contra deputados de oposição, em especial em relação ao não-pagamento das emendas parlamentares não-impositivas.
Em seu pronunciamento durante o grande expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe, nesta quarta-feira (11), o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) fez duras críticas ao governo de Fábio Mitidieri (PSD), acusando o chefe do Executivo de adotar uma postura de “perseguição” contra deputados de oposição, em especial em relação ao não-pagamento das emendas parlamentares não-impositivas.
Segundo o parlamentar, esta é a segunda vez consecutiva que as emendas não-impositivas dos deputados de oposição ficam sem ser pagas, o que, de acordo com ele, prejudica diretamente a população sergipana. “Quem perde não é o deputado ou a deputada, mas a população sergipana que deixa de receber os serviços e os recursos que poderiam ser destinados a áreas essenciais”, afirmou.
Georgeo relatou que, mesmo quando apresentou emenda para o município de Moita Bonita — que tem o prefeito aliado ao governador e foi a única cidade onde Fábio Mitidieri venceu no segundo turno das eleições —, o governo não liberou os recursos para a área da saúde. “Colocamos a emenda para a área da saúde e, mesmo assim, o governador não pagou. Ou seja, quem perde é o povo bom de Moita Bonita”, criticou o deputado.
Georgeo citou, inclusive, a falta de pagamento de emendas relacionadas a programas sociais importantes, como o Prato do Povo e o CNH Social. “Colocamos emendas, esperando que a secretária Erica Mitidieri conseguisse junto ao governador o pagamento, mas já soubemos que também não foi autorizado”, afirmou o deputado. “Esperamos que o governador reflita se é esse tipo de política perseguidora que vale a pena”, disse.
O parlamentar ainda destacou que, para o próximo ano, os deputados poderão indicar até R$ 3 milhões para emendas impositivas e outros R$ 3 milhões para emendas não-impositivas. “Ou seja, os parlamentares da base governista já saem em vantagem, podendo indicar até R$ 6 milhões, enquanto os da oposição só terão R$ 3 milhões”, concluiu.
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