Os índices futuros dos EUA operam em baixa, com todas as atenções voltadas para divulgação do relatório de emprego (payroll) de dezembro, que ganhou mais relevância diante da incerteza sobre o rumo dos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) neste ano.
Os índices futuros dos EUA operam em baixa, com todas as atenções voltadas para divulgação do relatório de emprego (payroll) de dezembro, que ganhou mais relevância diante da incerteza sobre o rumo dos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) neste ano.
O consenso do mercado espera uma desaceleração nas contratações, apesar da robustez do mercado de trabalho americano. A mediana das estimativas aponta para a criação de 165 mil empregos à economia no mês passado. A taxa de desemprego deve permanecer estável em 4,2%, enquanto o crescimento médio dos ganhos por hora tende a registrar uma leve desaceleração em comparação com o mês anterior.
Vários integrantes do Fed confirmaram na quinta-feira que o banco central provavelmente manterá as taxas de juros nos níveis atuais por um longo período, cortando-as novamente somente quando a inflação esfriar significativamente.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam no vermelho, com investidores avaliando os salários de novembro e os gastos das famílias no Japão.
Os gastos reais das famílias no Japão caíram 0,4% em novembro, em comparação com o ano anterior, uma queda mais suave do que o declínio de 0,6% esperado por uma pesquisa da Reuters com economistas. A queda também foi menor do que o declínio de 1,3% registrado em outubro.
A renda real média por família foi de 514.409 ienes (US$ 3.252,98) em novembro, representando um aumento de 0,7% em relação ao ano anterior.
Enquanto isso, o Banco Popular da China (PBOC) anunciou a suspensão temporária das compras de títulos do Tesouro devido à escassez no mercado. O banco central informou que retomará as aquisições conforme as condições de oferta e demanda no mercado de títulos do governo, segundo a Reuters.
Os mercados europeus operam sem direção única, com os investidores monitorando os dados econômicos e a turbulência contínua nos mercados de dívida do Reino Unido.
Os rendimentos dos títulos do governo britânico atingiram o nível mais alto desde 2008, refletindo a avaliação dos investidores sobre as perspectivas fiscais do país, embora tenham recuado ligeiramente desde então.
Já a França e a Espanha divulgarão atualizações da produção industrial para novembro, enquanto a Itália publicará números de vendas no varejo.
Os preços do petróleo sobem e caminham para terceira semana consecutiva de ganhos, com demanda por combustível no inverno.
As cotações do minério de ferro na China também fecharam em alta.
(Com Reuters e Bloomberg)
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