Uma polêmica proposta pode mudar a forma como os brasileiros compram medicamentos. O Projeto de Lei 2158/2023, que está em discussão no Congresso Nacional, prevê a venda de remédios isentos de prescrição em mercados, o que levanta dúvidas sobre o futuro da farmácia como conhecemos hoje. O objetivo do projeto é facilitar o acesso da população a esses produtos e, possivelmente, reduzir preços.
De acordo com matéria do portal IG, se a proposta for aprovada, a venda de medicamentos não dependeria exclusivamente da farmácia, permitindo que mercados e outros estabelecimentos comerciais ofereçam remédios básicos sem prescrição.
No entanto, entidades da saúde e farmacêuticas criticam a medida, alertando para os riscos da automedicação e a necessidade de um acompanhamento profissional para a segurança dos consumidores.
Idosos conseguem remédio GRÁTIS em diversas farmácias do país com único documento.
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Ver condiçõesOs prós e os contras da venda de remédios fora da farmácia
A favor da liberação
- Maior acesso: defensores da medida argumentam que a venda de medicamentos em supermercados aumentaria o acesso da população a produtos essenciais, especialmente em regiões mais afastadas;
- Redução de preços: a concorrência entre farmácias e supermercados poderia levar a uma redução nos preços dos medicamentos;
- Conveniência: a possibilidade de comprar medicamentos junto com outros produtos do dia a dia seria mais prática para os consumidores.
A especialista Danielle Santana, colaboradora do FDR, traz lista com 38 medicamentos que os brasileiros podem pegar na farmácia sem pagar nada. O especialista Ariel França, colaborador do FDR, também explica mais detalhes sobre remédios de graça no vídeo abaixo.
Contra a liberação
- Risco de automedicação: a venda de medicamentos sem a orientação de um farmacêutico pode levar ao uso inadequado de medicamentos e à automedicação, com consequências graves para a saúde;
- Qualidade e segurança: a falta de conhecimento técnico dos funcionários de supermercados pode comprometer a qualidade do armazenamento e da dispensação dos medicamentos;
- Impacto na saúde pública: a banalização do uso de medicamentos pode levar ao aumento da resistência antimicrobiana e a outros problemas de saúde pública.
O que dizem os especialistas?
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) e entidades farmacêuticas se posicionam contra a proposta, alertando para os riscos à saúde da população. Já a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) defende a medida, argumentando que a prática já é comum em outros países e que a concorrência promoveria a redução dos preços.
Portal FDR