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Farmácia vai deixar de existir e remédios serão vendidos em mercados? entenda o projeto do governo

Uma polêmica proposta pode mudar a forma como os brasileiros compram medicamentos.

Por Em Sergipe

02/02/2025 às 20:14:16 - Atualizado há

Uma polêmica proposta pode mudar a forma como os brasileiros compram medicamentos. O Projeto de Lei 2158/2023, que está em discussão no Congresso Nacional, prevê a venda de remédios isentos de prescrição em mercados, o que levanta dúvidas sobre o futuro da farmácia como conhecemos hoje. O objetivo do projeto é facilitar o acesso da população a esses produtos e, possivelmente, reduzir preços.

Farmácia vai deixar de existir e remédios serão vendidos
em mercados? entenda o projeto do governo. (Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

De acordo com matéria do portal IG, se a proposta for aprovada, a venda de medicamentos não dependeria exclusivamente da farmácia, permitindo que mercados e outros estabelecimentos comerciais ofereçam remédios básicos sem prescrição.

No entanto, entidades da saúde e farmacêuticas criticam a medida, alertando para os riscos da automedicação e a necessidade de um acompanhamento profissional para a segurança dos consumidores.

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Os prós e os contras da venda de remédios fora da farmácia

A favor da liberação

  • Maior acesso: defensores da medida argumentam que a venda de medicamentos em supermercados aumentaria o acesso da população a produtos essenciais, especialmente em regiões mais afastadas;
  • Redução de preços: a concorrência entre farmácias e supermercados poderia levar a uma redução nos preços dos medicamentos;
  • Conveniência: a possibilidade de comprar medicamentos junto com outros produtos do dia a dia seria mais prática para os consumidores.

A especialista Danielle Santana, colaboradora do FDR, traz lista com 38 medicamentos que os brasileiros podem pegar na farmácia sem pagar nada. O especialista Ariel França, colaborador do FDR, também explica mais detalhes sobre remédios de graça no vídeo abaixo.

Contra a liberação

  • Risco de automedicação: a venda de medicamentos sem a orientação de um farmacêutico pode levar ao uso inadequado de medicamentos e à automedicação, com consequências graves para a saúde;
  • Qualidade e segurança: a falta de conhecimento técnico dos funcionários de supermercados pode comprometer a qualidade do armazenamento e da dispensação dos medicamentos;
  • Impacto na saúde pública: a banalização do uso de medicamentos pode levar ao aumento da resistência antimicrobiana e a outros problemas de saúde pública.

O que dizem os especialistas?

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) e entidades farmacêuticas se posicionam contra a proposta, alertando para os riscos à saúde da população. Já a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) defende a medida, argumentando que a prática já é comum em outros países e que a concorrência promoveria a redução dos preços.

 

Yasmin SouzaYasmin SouzaJornalista com experiência em redação, gestão de redes sociais e SEO.

Fonte: Portal FDR
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