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Diretor de Emília Pérez agradece Karla Sofía Gascón após receber prêmio

Mesmo após fazer duras críticas públicas à Karla Sofía Gascón, o diretor de Emilia Pérez, Jacques Audiard, fez um agradecimento à atriz durante discurso no BAFTA 2025.


Foto: X

Mesmo após fazer duras críticas públicas à Karla Sofía Gascón, o diretor de Emilia Pérez, Jacques Audiard, fez um agradecimento à atriz durante discurso no BAFTA 2025. O filme francês venceu a categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa na premiação.

Foi Jacques Audiard que subiu ao palco para falar da vitória do filme. Emocionado, o diretor agradeceu as três atrizes que estrelam o longa. "Minha querida Zoe [Saldaña], minha querida Selena [Gomez]… e também você, minha querida Karla Sofía, a quem envio um beijo", disse.

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O filme Emilia Pérez se tornou centro de uma polêmica após postagens antigas de Karla Sofía Gascón de teor preconceituoso viralizarem. Na época da polêmica, Jacques Audiard detonou a atriz. “Não falei com ela e nem quero falar. Ela está em uma abordagem autodestrutiva na qual não posso interferir, e eu realmente não entendo porque ela está continuando. Por que ela está se prejudicando? Por quê?", disse o cineasta francês ao Deadline.

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Zoe Saldaña em Emilia Pérez

Festival de Cannes/Divulgação2 de 3

Selena Gomez em Emilia Pérez

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Karla Sofía Gascón em Emilia Pérez

Divulgação

Após a polêmica, a Netflix, que é uma das produtoras do filme, encerrou contato direto com Karla Sofía Gascón e decidiu que não pagaria as despesas da atriz com viagens para comparecer em premiações. Desde que a polêmica estourou, Karla Sofía não esteve em nenhuma premiação e sua presença no Oscar 2025, em 2 de março, ainda é incerta.

Falas de Karla Sofía Gascón contra árabes e o Oscar vêm à tona

Karla Sofía Gascón, estrela de Emilia Pérez, se viu em mais uma polêmica no fim de janeiro após várias postagens antigas dela no X (antigo Twitter), ressurgirem nas redes sociais. Entre os comentários da atriz espanhola, estão falas sobre a crescente presença de árabes na Espanha e críticas sobre a representatividade no Oscar.


Entenda por que os tuítes foram resgatados


Em sua maioria, as postagens foram feitas entre 2020 e 2021 e foram apagadas do perfil da atriz pela noite, segundo a Variety. Os prints, contudo, circularam na rede social ao longo do dia.

Um deles, feito em 22 de novembro de 2020, mostra Karla Sofía Gascón falando sobre a crescente presença de árabes na Espanha.

“Sinto muito, é só impressão minha ou há mais muçulmanos na Espanha? Toda vez que vou buscar minha filha na escola, há mais mulheres com os cabelos cobertos e as saias abaixadas até os calcanhares. No ano que vem, em vez de inglês, teremos que ensinar árabe”, escreveu ela.

Também em 2020, a atriz voltou a falar sobre o tema e criticou a religião. “O islamismo é maravilhoso, sem nenhum machismo. As mulheres são respeitadas e, quando são respeitadas, ficam com um pequeno buraco quadrado no rosto para que seus olhos fiquem visíveis e suas bocas, mas apenas se ela se comportar. Embora se vistam assim para seu próprio prazer. Quão PROFUNDAMENTE REPUGNANTE DA HUMANIDADE”, escreveu.

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Karla Sofia Gascón

Lucas Ramos/Paris Filmes2 de 3

Karla Sofía Gascón em Emilia Pérez

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Netflix retira Karla Sofía Gascón da campanha do Oscar

Medios y Media/Getty Images

Em 29 de janeiro de 2021, Karla falou que o "o islamismo não cumpre os direitos internacionais" e que as religiões "devem ser proibidas enquanto não cumprirem com o direitos humanos".

A atriz também teceu críticas a outras religiões que, na opinião dela, violam os direitos humanos. “Estou tão farta de tanta merda, do islamismo, do cristianismo, do catolicismo e de todas as crenças de idiotas que violam os direitos humanos”, escreveu.

Mais críticas de Karla Sofía Gascón

A atriz, que se tornou a primeira mulher trans indicada ao Oscar, também falou sobre a premiação em tuítes de 2021. Na ocasião, ela afirmou que “cada vez mais o #Oscar parece uma cerimônia de filmes independentes e de protesto, eu não sabia se estava assistindo a um festival afro-coreano, a uma manifestação do Black Lives Matter ou ao 8M". Ela completou: "Além disso, uma festa feia, feia".

Karla Sofía Gascón também falou sobre o assassinato de George Floyd, homem que foi morto por policiais em 2020 nos Estados Unidos e inspirou uma série de protestos no país. “Eu realmente acho que muito poucas pessoas se importaram com George Floyd, um vigarista viciado em drogas, mas sua morte serviu para demonstrar mais uma vez que há pessoas que ainda consideram os negros como macacos sem direitos e consideram os policiais como assassinos. Eles estão todos errados”, avaliou.

Em uma postagem seguinte, Karla acrescentou: “Muitas coisas para refletir sobre o comportamento da nossa espécie toda vez que um evento ocorre. Talvez não seja mais uma questão de racismo, mas de classes sociais que se sentem ameaçadas umas pelas outras. Talvez essa seja a única diferença real”.

Metrópoles

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