Mesmo com o fim da patente do medicamento anti-obesidade Ozempic no Brasil, a Novo Nordisk afirma estar preparada para enfrentar a concorrência.
Mesmo com o fim da patente do medicamento anti-obesidade Ozempic no Brasil, a Novo Nordisk afirma estar preparada para enfrentar a concorrência. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa promovida pela farmacêutica nesta quinta-feira (6), em São Paulo.
A expiração da patente do Ozempic no Brasil está prevista para julho de 2026, o que deve impulsionar a popularidade dos medicamentos à base de semaglutida — fármaco que imita a ação do hormônio GLP-1 — devido à maior concorrência com a entrada de genéricos.
Camila Sylvest, vice-presidente executiva global da Novo Nordisk, reconheceu que a duração das patentes varia entre os países — nos Estados Unidos, por exemplo, a patente do Ozempic só expira em 2032. Apesar disso, ela reforçou que a substância continuará sendo relevante para a empresa.
Embora tenha demonstrado resignação, a fabricante dinamarquesa está buscando na Justiça brasileira uma extensão para a patente do Ozempic.
Ainda assim, durante a coletiva, a Novo Nordisk preferiu destacar seus planos para outros produtos do portfólio, como a insulina semanal icodec, aprovada pela Anvisa na última quarta-feira (5).
A empresa também enfatizou o desenvolvimento de medicamentos voltados para outras condições de saúde, como distúrbios do crescimento, doença falciforme, hemofilia e a doença renal MASH (causada pelo acúmulo de gordura no fígado). Além disso, o Alzheimer está entre as áreas de interesse da Novo Nordisk.
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