Ibovespa hoje
- Investidores analisam plano do governo para preços de alimentos enquanto aguardam dados.
- Powell terá chance de abordar guerra comercial e temores de “estagflação” em discurso nesta 6ª.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
8h28Riscos de inflação podem estimular discussão no BC do Japão sobre aumento dos juros em maio, dizem fontes
A pressão inflacionária decorrente dos ganhos salariais e dos aumentos prolongados nos custos dos alimentos pode levar os membros da diretoria do Banco do Japão a discutir outra alta da taxa de juros já em maio, disseram três fontes familiarizadas com o pensamento da instituição. Um aumento nos juros na reunião de 30 de abril a 1º de maio ou uma pausa até o final deste ano dependerá não apenas das perspectivas de preços, mas também de como as medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afetarão os mercados, disseram as fontes sob condição de anonimato, pois não estavam autorizadas a falar publicamente. Espera-se que o Banco do Japão mantenha a taxa de juros estável na reunião de 18 e 19 de março, depois de elevá-la em 0,25 ponto percentual, para 0,5%, em sua reunião anterior, em janeiro, com os mercados apostando amplamente no próximo aumento no terceiro trimestre. 8h23Humberto Costa assumirá presidência do PT no lugar de Gleisi Hoffmann, diz jornal
Mandato de Humberto Costa vai até o início de julho, quando o PT realizará eleições para definir seu novo presidente.
8h20Agenda dos EUA hoje tem payroll e dados de desemprego
Nos Estados Unidos, a agenda começa com a divulgação da folha de pagamento não agrícola (payroll) às 10h30, dado chave para entender o ritmo de contratação nas empresas. Junto a ele, será divulgada a taxa de desemprego do país, também referente ao mês de fevereiro, o que ajudará a medir a saúde do mercado de trabalho norte-americano. Ambos os dados têm o poder de influenciar a política monetária do Federal Reserve (Fed), caso mostrem sinais de aquecimento ou desaceleração na economia.
8h17
Agenda hoje no Brasil tem PIB e dados da balança comercial
No Brasil, nesta sexta-feira (7), a atenção se volta para a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2024, que será apresentada às 9h, e poderá trazer uma visão mais detalhada do desempenho da economia no final do ano passado. Às 15h, será publicado o resultado da balança comercial de fevereiro, um dado importante para avaliar a dinâmica das exportações e importações do país. Esses números podem fornecer informações sobre o crescimento do Brasil, bem como sobre o equilíbrio das trocas comerciais.
8h13
Barris de petróleo sobem mais de 1% e minério de ferro têm leves ganhos
Os preços do petróleo sobem, mas devem registrar o maior declínio semanal desde outubro, já que a incerteza em torno da política tarifária dos EUA está criando preocupações sobre o crescimento da demanda ao mesmo tempo em que os principais produtores devem aumentar a produção. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, mas registra perda semanal devido a guerra comercial cada vez mais intensa entre Washington e Pequim.
- Petróleo WTI, +1,78%, a US$ 67,54 o barril
- Petróleo Brent, +1,79%, a US$ 70,70 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,19%, a 774 iuanes (US$ 106,74)
Economia da zona do euro cresceu mais rápido do que se pensava no 4º trimestre
A economia da zona do euro cresceu mais rápido no último trimestre de 2024 do que o estimado inicialmente, mas quase toda a revisão se deve à Irlanda, onde um grande setor multinacional frequentemente distorce os dados, mostraram números da Eurostat nesta sexta-feira. O PIB das 20 nações que compartilham o euro cresceu 0,2% no trimestre, acima da taxa de 0,1% estimada anteriormente, mas os números da maioria dos países permaneceram inalterados em relação aos dados preliminares, inclusive os da Alemanha e da França, que apresentaram contração. Inicialmente, acreditava-se que a economia irlandesa havia contraído em 1,3%, mas agora estima-se que tenha crescido 3,6%, uma distorção que não sinaliza nenhuma mudança nas perspectivas para o bloco. A economia da zona do euro mal está crescendo, uma vez que as famílias retêm o consumo, os governos têm pouco dinheiro para gastar, o setor industrial está em recessão e as empresas estão segurando os investimentos enquanto aguardam clareza sobre as políticas comerciais dos Estados Unidos.
8h10Mercados da Europa caem até 1% em meio a semana volátil
Os mercados europeus operam em baixa, encerrando uma semana volátil marcada pela política de tarifas dos EUA, o último corte de juros do Banco Central Europeu, reformas fiscais na Alemanha e um aumento nos gastos regionais com defesa. Investidores seguem avaliando o recente corte de 0,25 ponto percentual nos juros pelo Banco Central Europeu (BCE), além das projeções de inflação e crescimento econômico. O BCE sinalizou que sua política monetária está se tornando "significativamente menos restritiva", indicando uma possível postura mais cautelosa nas próximas reuniões, após já ter realizado seis cortes desde junho passado.
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,52%
- DAX (Alemanha): -1,58%
- CAC 40 (França): -1,01%
- FTSE MIB (Itália): -0,45%
- STOXX 600: -0,71%
Bolsas da Ásia fecham dia em queda
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em baixa, pressionados pela alta nos rendimentos dos títulos de longo prazo do governo japonês, que atingiram os níveis mais elevados desde a crise financeira de 2008. O desempenho das bolsas asiáticas acompanhou as perdas em Wall Street, após as concessões tarifárias do então presidente dos EUA, Donald Trump, falharem em acalmar os investidores. Além disso, traders demonstraram preocupação com os indicadores econômicos dos EUA, que levantaram alertas sobre os impactos das políticas de Trump na economia americana. O Livro Bege do Federal Reserve e os dados de manufatura do Institute for Supply Management apontaram temores sobre o aumento dos custos de insumos devido às tarifas impostas.
- Shanghai SE (China), -0,25%
- Nikkei (Japão): -2,17%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,57%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,49%
- ASX 200 (Austrália): -1,81%
EUA: índices futuros avançam à espera de payroll
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (7), enquanto investidores aguardam a divulgação dos dados da folha de pagamento não agrícola (payroll) dos EUA, que pode oferecer pistas sobre o rumo das taxas de juros. O mercado acompanha de perto os dados para avaliar o ritmo do mercado de trabalho, fator que sustentou os gastos das famílias e o crescimento econômico até o início do ano. O payroll provavelmente mostrará a criação de 160.000 empregos em fevereiro, após um ganho de 143.000 em janeiro, enquanto a taxa de desemprego deve se manter estável em 4,0%, mostraram pesquisas de economistas da Reuters. O presidente do Fed, Jerome Powell, deve falar em um fórum de política monetária à tarde. Os formuladores de políticas se reunirão novamente nos dias 18 e 19 de março e espera-se que mantenham as taxas de juros estáveis ââenquanto avaliam o mercado de trabalho e as tendências de inflação, bem como as recentes mudanças na política governamental.
- Dow Jones Futuro: +0,14%
- S&P 500 Futuro: +0,28%
- Nasdaq Futuro: +0,44%
Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) IVAR sobe 1,81% em fevereiro de 2025
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE caiu 0,3 ponto em fevereiro, para 94,7 pontos, o menor nível desde maio de 2024. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,8 ponto no mês.
8h00Abertura de mercados
Investidores analisam nesta sexta-feira o plano anunciado pelo governo na véspera para zerar a alíquota de importação da carne e outros alimentos a fim de reduzir seus preços, enquanto aguardam dados do PIB brasileiro e de criação de empregos nos Estados Unidos, além de comentários de uma série de autoridades. O vice-presidente Geraldo Alckmin apresentou o plano do governo para reduzir preços de alimentos na quinta-feira, apontando que a decisão é parte de um “primeiro” conjunto de medidas, que também inclui zerar as alíquotas de importação de café, açúcar e milho, entre outros produtos. Na frente de dados, o IBGE divulgará os números do PIB do quarto trimestre, às 9h, com expectativa de analistas consultados pela Reuters de que o Brasil tenha apresentado crescimento de 0,5% no período em relação ao trimestre anterior, ante expansão de 0,9% de julho a setembro. Também estarão no radar do mercado comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que concede entrevista ao vivo ao Flow Podcast, às 19h; e do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, que participa de evento organizado pelo Banco de Portugal, às 13h15. No exterior, o foco estará em torno da divulgação do relatório de emprego dos EUA para fevereiro, com projeção em pesquisa da Reuters de que os empregadores norte-americanos abriram 160.000 postos de trabalho no mês, ante 143.000 em janeiro. (Reuters)
7h54Principais índices em Nova York terminaram ontem com fortes quedas
Investidores em Wall Street voltaram a recuar das posições, já que as últimas concessões da Casa Branca sobre as polêmicas políticas tarifárias do presidente Donald Trump não conseguiram acalmar os investidores abalados. Hoje, foram anunciados adiamentos para algumas tarifas do México. "Você está apenas tendo confusão", disse à CNBC Keith Lerner, estrategista-chefe de mercado da Truist. "Essa confusão está permeando as oscilações diárias do mercado". Pesam também os passos cautelosos dos investidores antes da divulgação do payroll, o mais importante relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA, que sai nesta sexta-feira (7).
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,99 | 42.578,08 |
S&P 500 | -1,78 | 5.738,52 |
Nasdaq | -2,61 | 18.069,26 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de ontem com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,815 | 0,030 |
DI1F27 | 14,820 | 0,055 |
DI1F28 | 14,800 | 0,100 |
DI1F29 | 14,880 | 0,130 |
DI1F31 | 14,990 | 0,150 |
DI1F33 | 14,970 | 0,150 |
DI1F35 | 14,880 | 0,120 |
Dólar comercial terminou ontem com leve alta de 0,02%
O dólar recuperou bem pouco da forte perda de quarta-feira (5) diante do real, ainda com as tarifas do governo Donald Trump causando dúvidas. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos de 0,25%, aos 104,04 pontos.
- Venda: R$ 5,757
- Compra: R$ 5,756
- Mínima: R$ 5,732
- Máxima: R$ 5,781
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
POMO4 | -8,60 | 6,80 |
PCAR3 | -2,80 | 2,43 |
MRFG3 | -2,74 | 14,19 |
BRAV3 | -2,66 | 16,08 |
HAPV3 | -2,35 | 2,08 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
NTCO3 | 5,83 | 13,44 |
CPFE3 | 5,03 | 37,18 |
AMOB3 | 4,17 | 0,25 |
CMIN3 | 3,59 | 5,48 |
EZTC3 | 3,52 | 12,65 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 82.500 | -1,04 |
EMBR3 | 54.910 | -1,49 |
VALE3 | 50.889 | 1,10 |
HAPV3 | 48.331 | -2,35 |
BBDC4 | 47.029 | 0,84 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,25%, aos 123.357,55 pontos
- Máxima: 124.111,92
- Mínima: 122.680,93
- Diferença para a abertura: +310,70 pontos
- Volume: R$ 21,80 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (3): Carnaval
- Terça-feira (4): Carnaval
- Quarta-feira (5): +0,20% (pregão mais curto da Quarta-feira de Cinzas)
- Quinta-feira (6): +0,25%
- Semana: +0,45%
- Março: +0,45%
- 1T25: +2,56%
- 2025: +2,56%
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