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Setor elétrico: fundos de investimentos podem acelerar fusões, diz analista

O setor elétrico brasileiro pode estar à beira de uma onda de fusões e aquisições, impulsionada pela recente decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de prorrogar os contratos de concessão das distribuidoras de energia por 30 anos.

Por Em Sergipe

11/03/2025 às 19:28:58 - Atualizado há
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O setor elétrico brasileiro pode estar à beira de uma onda de fusões e aquisições, impulsionada pela recente decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de prorrogar os contratos de concessão das distribuidoras de energia por 30 anos.

Esta medida, que afeta 19 distribuidoras com contratos a vencer entre 2025 e 2031, cria um ambiente de maior segurança jurídica para investidores.

Alexandre Leite, sócio da Dias Carneiro Advogados, explicou, em entrevista ao CNN Money, que a renovação dos contratos deve ser um processo relativamente rápido.

“Uma vez que manifestem seus contratos e se qualifiquem para tanto, esse ambiente de segurança jurídica das Reservativas vai de fato possibilitar alguns desinvestimentos”, afirmou Leite.

O especialista destacou que o setor de geração, especialmente em energias renováveis, enfrenta desafios devido ao fenômeno do curtailment – a incapacidade do sistema elétrico de absorver toda a energia gerada em certos momentos.

Este fator, somado à sobreoferta de projetos e à queda nos preços da energia, tem dificultado algumas transações no segmento.

Fundos de investimento como catalisadores

Leite apontou os fundos de investimento como potenciais protagonistas neste cenário de fusões e aquisições.

“A gente tem muitos fundos de investimento que investem no setor elétrico, não são poucos e não são apenas um setor de geração, de transmissão é bastante consolidado o investimento de fundos de investimento que tem uma característica bastante oportunística”, explicou.

O analista também mencionou a presença de empresas europeias no mercado brasileiro, que estão passando por um processo de reestruturação e reorganização de seus ativos no setor elétrico nacional.

Quanto aos investidores chineses, Leite ressaltou sua competitividade no setor de transmissão, especialmente em projetos de grande porte.

Com a discussão sobre uma nova regulamentação no setor elétrico em andamento, Leite observa uma postura mais cautelosa dos investidores.

No entanto, ele acredita que o setor continua resiliente e atrativo para investimentos massivos, especialmente em áreas como transmissão e energias renováveis.

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Fonte: CNN Brasil
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