Economia EUA

Biden expande acesso a seguro-saúde federal para imigrantes "sonhadores"

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, permitirá que alguns imigrantes ilegalmente levados aos EUA quando crianças acessem seguros de saúde administrados pelo governo federal, disse a Casa Branca na sexta-feira (3), abordando uma questão delicada para as eleições de novembro.

Por Em Sergipe

05/05/2024 às 07:59:23 - Atualizado há

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, permitirá que alguns imigrantes ilegalmente levados aos EUA quando crianças acessem seguros de saúde administrados pelo governo federal, disse a Casa Branca na sexta-feira (3), abordando uma questão delicada para as eleições de novembro.

Com a medida, a expectativa é que cerca de 100.000 integrantes sem cobertura da Ação Diferida para a Chegada de Jovens (Daca, na sigla em inglês), se inscrevam no Mercado de Serviços de Saúde e no Programa Básico de Saúde, ambos criados pela Lei de Cuidado Acessível, disse o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

O programa Daca foi lançado em 2012 no governo do presidente Barack Obama, quando Biden era vice-presidente. Ele oferece alívio de deportação e licenças de trabalho a imigrantes conhecidos como "sonhadores", que foram levados ilegalmente aos EUA quando crianças e cujos vistos de permanência expiraram.

Antes, beneficiários do Daca não podiam se inscrever em planos de custo reduzido, também conhecidos como “Obamacare”, mas podiam receber seguros de saúde de um empregador, comprar seguros privados ou, em alguns lugares, acessar programas financiados pelo Estado ou pelos municípios.

"Os ´sonhadores´ são os nossos entes queridos, nossos enfermeiros, professores e donos de pequenos negócios", disse Biden em um comunicado. "E eles merecem a promessa de assistência médica tanto quanto todos nós".

A Casa Branca não respondeu a um pedido por comentário sobre os custos da medida para o governo. A campanha do candidato republicano à Presidência, Donald Trump, que tentou acabar com o Daca quando era presidente, mas foi bloqueado pela Suprema Corte, criticou a decisão, dizendo que ela é "injusta e insustentável", e afirmou que imigrantes que estão ilegalmente no país tiram empregos e recursos de comunidades negras, hispânicas e de trabalhadores sindicalizados.

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