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Gerdau: Itaú BBA eleva GGBR4 à compra, com avaliação atrativa e melhores perspectivas

Apesar do momento difícil para o setor de mineração e siderurgia, o Itaú BBA elevou a recomendação para ação da Gerdau (GGBR4) de market perform (desempenho igual a média do mercado, equivalente à neutro) para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra), com base em sua avaliação atrativa, melhores perspectivas para o Brasil e rentabilidade resiliente nos EUA.

Por Em Sergipe

06/05/2024 às 13:10:24 - Atualizado há

Apesar do momento difícil para o setor de mineração e siderurgia, o Itaú BBA elevou a recomendação para ação da Gerdau (GGBR4) de market perform (desempenho igual a média do mercado, equivalente à neutro) para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra), com base em sua avaliação atrativa, melhores perspectivas para o Brasil e rentabilidade resiliente nos EUA. O novo preço-alvo é de R$ 24, o que representa um potencial de valorização de 22,1% frente a cotação de fechamento da última sexta-feira (3) de R$ 19,66.

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O BBA destaca que a gestão da siderúrgica está otimista em relação à melhoria das margens em 2024, principalmente apoiada por um cenário competitivo melhor e maior eficiência (otimização de custos).

Em relação ao primeiro ponto, a Gerdau acolheu bem o esquema de cotas + tarifa de importação recentemente anunciado para importações no Brasil, o que poderia levar a ganhos de participação de mercado versus produtos importados. Quanto ao segundo ponto, a Gerdau destacou que está avançando com a otimização de ativos, incluindo o fechamento de capacidades em plantas menores e maior utilização da capacidade em grandes usinas.

Analistas também pontuam que existe espaço para melhoria nas despesas com pessoal, tendo em vista que aumentaram significativamente pós-COVID, cerca de 3.500 em 2023.

De acordo com cálculos do BBA, um retorno à configuração anterior poderia levar a uma redução de aproximadamente R$ 700 milhões por ano nos custos de produtos vendidos numa base normalizada. Isso, somado a uma potencial redução nos custos fixos após a otimização do mapa de ativos, poderia resultar em economias de até R$ 1 bilhão por ano.

O Itaú BBA também observa que os custos de pessoal da Gerdau por tonelada na divisão de negócios brasileira aumentaram mais do que outros componentes de custo e superaram amplamente a inflação, principalmente após o início da COVID. No geral, analistas esperam que a lucratividade melhore gradualmente ao longo do ano, com um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,2 bilhões no Brasil e uma margem de 12%.

Com relação às operações nos EUA, o BBA espera que a lucratividade permaneça resiliente, apoiada por ventos favoráveis do governo, como a Lei de Redução da Inflação (principalmente projetos de energia solar) e iniciativas relacionadas ao reshoring.

No entanto, a Gerdau destacou que a demanda decorrente do Projeto de Infraestrutura está demorando mais para se materializar em uma demanda maior de aço do que anteriormente esperado. Como resultado da dinâmica de demanda razoável, a Gerdau prevê que as margens de Ebitda permaneçam relativamente estáveis nos próximos trimestres, cerca de 24% no 1º trimestre de 2024.

De forma geral, o banco adotou uma postura mais positiva em relação às margens da divisão e prevê um Ebitda de R$ 5,7 bilhões e uma margem de 22,5% para 2024, acima dos 17,2% do modelo anterior, estabilizando em 19% adiante.

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