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Ibovespa tem alta discreta amparada em Petrobras; Azul fecha em queda de mais de 8%

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto nesta segunda-feira, assegurado pelas ações da Petrobras (PETR4) na esteira da alta dos preços do petróleo no exterior, enquanto Azul (AZUL4) voltou a figurar entre as maiores quedas com receios persistentes sobre o endividamento da companhia aérea.

Por Em Sergipe

09/09/2024 às 18:15:14 - Atualizado há

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto nesta segunda-feira, assegurado pelas ações da Petrobras (PETR4) na esteira da alta dos preços do petróleo no exterior, enquanto Azul (AZUL4) voltou a figurar entre as maiores quedas com receios persistentes sobre o endividamento da companhia aérea.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,12%, a 134.737,21 pontos, tendo marcado 134.399,45 pontos na mínima e 135.249,97 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 16,07 bilhões de reais.

“O foco está no suporte inicial em 133.800 pontos”, afirmaram analistas do Itaú BBA. “Abaixo deste, o índice abrirá espaço para uma realização de lucros mais acentuada. Neste caso, o próximo suporte está em 131.800 pontos — patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo.”

Pensando em alta novamente, eles avaliam que o Ibovespa precisa superar a máxima em 137.469 pontos, que é a referência no curto prazo, conforme o relatório de análise técnica Diário do Grafista. “Os próximos objetivos, caso ultrapasse a máxima, estão em 141.000 e 150.000 pontos.”

Wall Street endossou o sinal positivo no pregão brasileiro, com o S&P 500 encerrando em alta de 1,16%, após uma semana de fortes perdas, com agentes financeiros à espera de dados de inflação nos Estados Unidos nesta semana, antes da decisão de juros do Federal Reserve no próximo dia 18.

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No Brasil, pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira passou a mostrar previsão de alta na taxa básica de juros na reunião de 17 e 18 de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom), de 0,25 ponto percentual, com a Selic encerrando o ano a 11,25%, de 10,50% ao ano atualmente.

DESTAQUES

  • PETROBRAS PN (PETR4) avançou 1,09%, após duas quedas seguidas, encontrando suporte na alta dos preços do petróleo, que se recuperaram no exterior após sequência de quedas. PETROBRAS ON (PETR3) subiu 1,34%
  • ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) fechou com elevação de 0,97%, acompanhado por BRADESCO PN (BBDC4), em alta de 0,32%, e BANCO DO BRASIL ON (BBAS3), com acréscimo de 1,25%, enquanto SANTANDER BRASIL UNIT (SANB11) encerrou com ganho de 0,1%.
  • VALE ON (VALE3) terminou estável, com os futuros do minério de ferro na China fechando em alta e quebrando uma série de seis dias de queda.
  • AZUL PN (AZUL4) caiu 8,33%, renovando mínima histórica intradia a 4,02 reais no pior momento da sessão. A companhia reiterou na sexta-feira que está explorando diversas modalidades de negócio para otimizar a sua estrutura de capital e que está analisando outras formas de captação de recursos por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e utilizando a Azul Cargo como garantia, no valor de até 800 milhões de dólares.
  • CSN MINERAÇÃO ON (CMIN3) caiu 4,37%, enquanto CSN ON (CSNA3) cedeu 1,12%. Analistas do Itaú BBA cortaram a recomendação de CSN Mineração para “underperform”, enquanto elevaram a de CSN para “market perform”.
  • GERDAU PN (GGBR4) valorizou-se 1,82%, com analistas do Bank of America reiterando “compra” para a ação e elevando preço-alvo de 25 para 26 reais. O BofA cortou o preço-alvo de CSN (CSNA3) de 14 para 11,50 reais e o de Usiminas (USIM5) de 6 para 5,50 reais. USIMINAS PNA recuou 2,5%.
  • MRV&CO ON (MRVE3) subiu 2,66%, descolada do índice do setor imobiliário, que fechou com variação negativa de 0,18%. Analistas do BTG Pactual reiteraram recomendação de “compra” para a ação, com preço-alvo de 17 reais, após encontro com executivos da construtora sobre as perspectivas da empresa.
  • IRB(RE) ON (IRBR3) caiu 3,79%, em mais um dia de ajustes, após desempenho robusto em agosto.

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