Logo depois do Enem (Enem Exame Nacional do Ensino Médio), em novembro, começa a jornada de vestibulares de uma série de universidades.
Logo depois do Enem (Enem Exame Nacional do Ensino Médio), em novembro, começa a jornada de vestibulares de uma série de universidades. E, apesar das diferenças entre as provas, uma característica se mantém em todas e precisa da atenção dos estudantes: a nota de corte.
Mas afinal: o que é uma nota de corte? Quais são os diferentes tipos? O que é preciso saber para conseguir uma boa nota de corte em cada teste realizado?
Para entender melhor esse conceito, a CNN conversou com alunas de medicina que ajudam a administrar o cursinho popular MedEnsina, da USP (Universidade de São Paulo).
A nota de corte é a menor nota necessária para que um candidato consiga ser classificado em um curso ou uma universidade, segundo Julia Oliveira, diretora de professores do projeto. Ela ainda destaca que existem diferentes tipos de nota de corte, a depender do modelo de entrada que o aluno escolhe na hora da inscrição.
“No SiSU (Sistema de Seleção Unificada), a nota de corte varia diariamente durante o período de inscrição, baseada nas notas dos candidatos que se inscrevem no mesmo curso”, comenta . “Nos vestibulares tradicionais, define-se o número de vagas ofertadas pela faculdade naquele ano e a nota de corte é a nota do candidato convocado de menor nota.”
A melhora estratégia é verificar as notas de corte dos anos anteriores. Assim, de acordo com Julia, o vestibulando consegue perceber se a nota de corte costuma variar muito e prever a nota aproximada que precisa buscar para ser aprovado.
“Outra boa dica é pesquisar se a relação de número de candidatos para número de vagas mudou do ano anterior para o ano em que o candidato está prestando o vestibular, pois isso pode influenciar a nota, uma vez que, caso haja mais candidatos por vaga, isso pode gerar aumento do corte”, pontua.
No SiSU, sistema no qual as inscrições acontecem durante mais de um dia, as notas de corte mudam com frequência. Para Clara Brentegani, presidente do MedEnsina, olhar as notas mínimas dos anos anteriores também é uma boa estratégia nesse caso. Ela adiciona, no entanto, que pode ser interessante descobrir o número de alunos nas chamadas da lista de espera no curso desejado.
“Assim, mesmo que o candidato não ocupe uma posição que lhe garanta uma vaga direta em primeira chamada, ele poderá saber se sua classificação costuma ser convocada para matrícula em listas posteriores e isso pode orientar sua decisão de pleitear ou não uma vaga na instituição de interesse”, finaliza.
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