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O que é verdade e o que é ficção no filme Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, tem a sua história contada pela Prime Video em três produções.


Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, tem a sua história contada pela Prime Video em três produções. Além de um documentário, o streaming lançou recentemente um filme inspirado em fatos reais, mas que mescla elementos de ficção. A produção, dirigida por Maurício Eça e coescrita por Thaís Nunes, busca não apenas contar a história do criminoso, mas também dar voz às mulheres e representar as vítimas de suas ações.

Entretanto, os telespectadores podem se questionar sobre a sequência dos acontecimentos e o que, de fato, é real ou ficção na narrativa apresentada pela Prime Video. Vale destacar que o documentário, baseado em uma pesquisa detalhada conduzida por Thaís Nunes e sua equipe, será lançado na plataforma em 1º de novembro, oferecendo uma visão mais fiel dos eventos.

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Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque

Reprodução2 de 11

Giovanna Grigio é a responsável por dar vida à Helena, no filme O Maníaco do Parque

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Silvero Pereira é o responsável por dar vida ao Maníaco do Parque

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Helena é um personagem fictício que representa as vítimas e as mulheres da época do Maníaco do Parque

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O filme mostra como o Maníaco do Parque agia com suas vítimas

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Helena segue o caso e transforma a sua vida

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Ela percebe, em um determinado momento, que a história não é sobre o assassino, mas sobre as vítimas

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Ela trabalha em um jornal de São Paulo

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Gilberto Barros também está na produção

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Que age como uma crítica pela forma como a mídia tratou as vítimas

Daniel Chiaco11 de 11

O pôster mostrar a caracterização de Silvero Pereiro na pele de Francisco

Divulgação

 

Background

O ano era 1998 e o assunto do ano era a Copa do Mundo daquele ano, que foi realizada na França e vencida pelo país-sede. O Brasil chegou até a final e acabou derrotado pela seleção europeia.

Os crimes aconteceram em São Paulo, mais especificamente no Parque do Estado, localizado na zona sudeste da capital paulista.

Assim como mostrado no longa, Francisco de Assis também era motoqueiro e trabalhava com entregas. Ele também era atleta e participava de campeonatos de patinação, tal qual é mostrado na produção.

Corpos e autópsia

Na vida real, a busca pelo Maníaco do Parque começou quanto um garoto entrou na mata para procurar uma pipa e encontrou um corpo, identificado, posteriormente, como sendo de Selma Ferreira.

No filme, há uma cena parecida com essa, mas quem busca o objeto no parque do estado é um senhor de idade. A cena, então, é cortada para a redação do jornal.

A autópsia é mostrada no filme e as lesões encontradas na vítima são semelhantes às da vida real. No filme, o personagem aparece colocando uma série de coisas na privada do local em que trabalhava — e morava — incluindo uma identidade. O documento de Selma foi encontrado neste local pela polícia.

Busca pelo maníaco do parque

Assim como fez Silvero Pereira no filme, Francisco deixou a empresa em que trabalhava às pressas após ser descoberto pela polícia. Ele deixou um recado para o patrão e fugiu. Mais uma semelhança entre ficção e vida real.

A forma como Francisco foi pego foi capturado também encontra semelhanças com o que foi retratado na obra, mas com algumas diferenças: Assim que vê o seu retrato falado no jornal, ele foge para o Rio Grande do Sul, próximo à fronteira com a Argentina, em uma aldeia de pescadores.

No filme, contudo, Francisco faz amizade com o dono de uma casa, que acaba deixando-o sozinho com sua esposa. Quando vê a imagem no jornal, ele volta correndo para casa acompanhado da polícia e Francisco é preso.

O que aconteceu, de verdade, é que Francisco parou no local e pediu para tomar banho. No entanto, ele foi reconhecido de imediato pela dona da casa, que chamou a polícia.

Helena não existiu

A personagem principal da história é Helena, que trabalha em um jornal de São Paulo e é a responsável por travar uma verdadeira caçada ao maníaco do parque. É ela quem descobre a voz do assassino, assim como o reconhece em uma filmagem de vários patinadores.

Entretanto, a mulher não é real e foi colocada na história porque Maurícia e Thaís não queriam que Francisco de Assis Pereira fosse, novamente, protagonista. Eles informaram, em entrevista ao Metrópoles, que o assassino teve muito tempo de tela e o que ele dizia era tratado como verdade.

Além disso, Helena serviu para tratar o machismo contra as mulheres na época e dentro das redações espalhadas pelo Brasil. Ela ainda representa as vítimas da história.

Metrópoles

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